Relatório Bimestral de Transparência Fiscal do Maranhão: Ano 2021. v. 6 nº.1 Gangorra Econômica e Fiscal: Expectativas e Realidade

J. Marques, Marcello Apolônio Duailibe Barros, E. Pereira, G. Lima, M. Santos, Gustavo Moreno Alves Ribeiro, R. S. Silva
{"title":"Relatório Bimestral de Transparência Fiscal do Maranhão: Ano 2021. v. 6 nº.1 Gangorra Econômica e Fiscal: Expectativas e Realidade","authors":"J. Marques, Marcello Apolônio Duailibe Barros, E. Pereira, G. Lima, M. Santos, Gustavo Moreno Alves Ribeiro, R. S. Silva","doi":"10.47592/1bi20216","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O principal enfoque do Relatório de Transparência Fiscal (RTF) do 1º bimestre, refere-se a dicotomia entre os resultados observados e as expectativas sinalizadas por diversos players, nacionais e internacionais, ao colocarem na gangorra econômica e fiscal a continuidade da pandemia do novo Coronavírus, por conta de suas variantes, e as ações de políticas públicas que vão desde a execução de planos de vacinação (estaduais e municipais) à volta de medidas sanitárias que afetam o dia a dia das pessoas, como lockdown, isolamento social e restrição de horário das atividades do terceiro setor.\nNo panorama macroeconômico internacional e nacional, os agentes econômicos balizam suas expectativas com o foco sobre a tendência de alta da inflação para o Brasil e ressurgimento deste “dragão” para a economia dos EUA. Outro fator de risco doméstico decorre da volatilidade do câmbio que afeta de forma negativa as expectativas desses agentes. Para esses dois países, considerando a evolução dos riscos sinalizados, é esperado o aumento das taxas de juros.\nAssim, considerando tais políticas monetárias é mister que a preocupação dos agentes recaia sobre a possibilidade de aumento do desemprego e tímido crescimento real do PIB mundial e nacional, o que reforça a possibilidade de revisões constantes nessas previsões ao longo do ano. O PIB do Estado do Maranhão, segundo as publicações do IMESC preveem um crescimento de 4% para 2020. Considerando inflexão nas expectativas e possíveis reversões de tendências econômica, far-se-á necessário um esforço maior sobre o setor público e suas políticas anticíclicas, que já foram postas em práticas nos anos anteriores, cujo ápice remonta ao curtíssimo prazo mediante as consequências advindas da pandemia, como alternativa para fomentar a economia.\nNesse contexto, o RFT do 1º bimestre ilustra que os resultados fiscais do Estado do Maranhão, em meio àquela conjuntura, sinalizam que tanto as receitas quanto as despesas apresentam comportamentos melhores se comparáveis aos dados realizados e aos esperados por meio dos instrumentos de planejamento. Entretanto, é pertinente trazer à baila que esses comportamentos podem sofrer um viés em função das consequências da continuidade da pandemia, mesmo com as ações de vacinação em tendência de alta.\nAs Receitas Correntes, neste bimestre, apresentaram crescimento (9,3%) acima do realizado em relação ao mesmo período do ano anterior; e, esperado nos instrumentos de planejamento do corrente ano, o que sugere um excesso de arrecadação momentâneo. É importante ressaltar que, embora a base comparativa do ano de 2020 esteja sob influência dos efeitos da Covid-19, até março daquele ano, os entes subnacionais ainda não haviam sido afetados, fiscalmente, sob aquele aspecto. Ademais, cumpre destacar que as principais receitas, ICMS e FPE, neste período, apresentam comportamentos positivos crescendo acima dos 13%, demonstrando que o Estado do Maranhão utilizou tais receitas para compensar outras frustrações dessa natureza, à exemplo da retração de outras receitas como FUNDEB, IPVA, CIDE entre outras. \nLogo, a depender da extensão da Pandemia, iniciou-se as discussões sobre novas rodas de Auxílios da União para socorrem Estado e Municípios, sobretudo quanto aos gastos direcionados exclusivamente à saúde e assistência social. Diante disso, acende-se a luz de alerta quanto a continuidade desse comportamento das receitas e a necessidade de revisão de expectativas, conforme a percepção dos agentes econômicos.\nDo ponto de vista dos gastos, é imprescindível destacar dois pontos que influenciam a análise dos dados demonstrados neste bimestre. Em primeiro lugar, é comum entre as administrações públicas que os decretos de execução estaduais sejam postergados para período seguinte, resguardando apenas as despesas obrigatórias, pagamento de Pessoal e encargos, dívidas e gastos prioritários quanto as outras despesas. E em segundo lugar, mesmo que tais gastos sejam realizados há de se observar uma letargia quanto ao registro dessas despesas, vez que a gestão pública converge esforços para o fechamento/prestação de contas do exercício anterior, fatos esses que foram superdimensionados dados efeitos da Pandemia e suas repercussões sobre os trabalhos no setor público e a necessidade de readaptações nas rotinas e procedimentos administrativos.\nÀ despeito daquelas situações, no Exercício de 2021, o Estado do Maranhão antecipou a execução dos decretos supracitados, a reabertura dos sistemas transacionais e dos processos orçamentários, refletindo nas informações deste RFT, conforme será comentado a seguir através dos comportamentos das naturezas de despesas observáveis.\nA despesa com pessoal de encargos apresentou alta, puxada sobretudo pelos crescimentos das folhas de pagamentos dos inativos (aposentados e pensionistas) e demais poderes. Ainda assim, a folha pagamentos dos servidores ativos do poder executivo permaneceu estável se comparada com a última, dezembro de 2020, o que reforça que o Estado do Maranhão está cumprindo e atendendo o que foi estabelecido pelas LC’s 173 e 178.\nSobre Serviço da Dívida, juros e amortização do principal, embora conste um hiato entre os comportamentos dos períodos em relação ao primeiro bimestre, há de se ressaltar que os dados atinentes ao pagamento da dívida externa com o BofA, embora tenha sido efetivado em janeiro, no exercício de 2020 está despesa foi registrada apenas em momento subsequente. Contudo, mesmo que a referida despesa tivesse sido registrada no mês de competência, como ocorreu neste exercício, dado a volatilidade do dólar em direção ascendente, que em 20 de janeiro de 2020 registrou R$ 4,20 e, em 2021, perfez R$ 5,35, ficaria evidente que esse marcador apresentaria alta.\nSobre as demais despesas como Investimentos, Inversões Financeiras e Outras Despesas Correntes, muito embora suas avaliações se coadunem com a do Serviço da Dívida, em que há uma questão temporal na regularização das despesas, da comparação entre os períodos em voga, e que somente nos próximos relatórios será possível auferir e comparar com mais acurácia tais naturezas de despesas. É imperioso destacar que, por conta da pandemia que ainda se encontra latente no Estado do Maranhão, se fez necessário ampliar os escopos de gastos com saúde, assistência social e infraestrutura como forma de amenizar os efeitos dessa doença e no afã de realizar políticas públicas para combater essa enfermidade; ao tempo que o Estado realiza pagamentos de exercícios anteriores por conta da ações e decretos direcionados à racionalização de gastos da administração pública, uma vez que o governo renegociou contratos terceirizados à luz dos mecanismos legais e em conformidade com o equilíbrio financeiro e fiscal do exercício anterior.\nPor fim, conforme os dados deste RFT, permeia-se uma atmosfera de altos e baixos das variáveis econômicas e fiscais, entre dados realizados pelo Estado e as expectativas dos agentes econômicos, mediante a extensão da pandemia, ora estando por cima (expectativa positiva) e ora, por baixo (viés negativo), tal como se estivéssemos numa gangorra.","PeriodicalId":174772,"journal":{"name":"Relatório Bimestral de Transparências Fiscal do Maranhão","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Relatório Bimestral de Transparências Fiscal do Maranhão","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47592/1bi20216","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract

O principal enfoque do Relatório de Transparência Fiscal (RTF) do 1º bimestre, refere-se a dicotomia entre os resultados observados e as expectativas sinalizadas por diversos players, nacionais e internacionais, ao colocarem na gangorra econômica e fiscal a continuidade da pandemia do novo Coronavírus, por conta de suas variantes, e as ações de políticas públicas que vão desde a execução de planos de vacinação (estaduais e municipais) à volta de medidas sanitárias que afetam o dia a dia das pessoas, como lockdown, isolamento social e restrição de horário das atividades do terceiro setor. No panorama macroeconômico internacional e nacional, os agentes econômicos balizam suas expectativas com o foco sobre a tendência de alta da inflação para o Brasil e ressurgimento deste “dragão” para a economia dos EUA. Outro fator de risco doméstico decorre da volatilidade do câmbio que afeta de forma negativa as expectativas desses agentes. Para esses dois países, considerando a evolução dos riscos sinalizados, é esperado o aumento das taxas de juros. Assim, considerando tais políticas monetárias é mister que a preocupação dos agentes recaia sobre a possibilidade de aumento do desemprego e tímido crescimento real do PIB mundial e nacional, o que reforça a possibilidade de revisões constantes nessas previsões ao longo do ano. O PIB do Estado do Maranhão, segundo as publicações do IMESC preveem um crescimento de 4% para 2020. Considerando inflexão nas expectativas e possíveis reversões de tendências econômica, far-se-á necessário um esforço maior sobre o setor público e suas políticas anticíclicas, que já foram postas em práticas nos anos anteriores, cujo ápice remonta ao curtíssimo prazo mediante as consequências advindas da pandemia, como alternativa para fomentar a economia. Nesse contexto, o RFT do 1º bimestre ilustra que os resultados fiscais do Estado do Maranhão, em meio àquela conjuntura, sinalizam que tanto as receitas quanto as despesas apresentam comportamentos melhores se comparáveis aos dados realizados e aos esperados por meio dos instrumentos de planejamento. Entretanto, é pertinente trazer à baila que esses comportamentos podem sofrer um viés em função das consequências da continuidade da pandemia, mesmo com as ações de vacinação em tendência de alta. As Receitas Correntes, neste bimestre, apresentaram crescimento (9,3%) acima do realizado em relação ao mesmo período do ano anterior; e, esperado nos instrumentos de planejamento do corrente ano, o que sugere um excesso de arrecadação momentâneo. É importante ressaltar que, embora a base comparativa do ano de 2020 esteja sob influência dos efeitos da Covid-19, até março daquele ano, os entes subnacionais ainda não haviam sido afetados, fiscalmente, sob aquele aspecto. Ademais, cumpre destacar que as principais receitas, ICMS e FPE, neste período, apresentam comportamentos positivos crescendo acima dos 13%, demonstrando que o Estado do Maranhão utilizou tais receitas para compensar outras frustrações dessa natureza, à exemplo da retração de outras receitas como FUNDEB, IPVA, CIDE entre outras. Logo, a depender da extensão da Pandemia, iniciou-se as discussões sobre novas rodas de Auxílios da União para socorrem Estado e Municípios, sobretudo quanto aos gastos direcionados exclusivamente à saúde e assistência social. Diante disso, acende-se a luz de alerta quanto a continuidade desse comportamento das receitas e a necessidade de revisão de expectativas, conforme a percepção dos agentes econômicos. Do ponto de vista dos gastos, é imprescindível destacar dois pontos que influenciam a análise dos dados demonstrados neste bimestre. Em primeiro lugar, é comum entre as administrações públicas que os decretos de execução estaduais sejam postergados para período seguinte, resguardando apenas as despesas obrigatórias, pagamento de Pessoal e encargos, dívidas e gastos prioritários quanto as outras despesas. E em segundo lugar, mesmo que tais gastos sejam realizados há de se observar uma letargia quanto ao registro dessas despesas, vez que a gestão pública converge esforços para o fechamento/prestação de contas do exercício anterior, fatos esses que foram superdimensionados dados efeitos da Pandemia e suas repercussões sobre os trabalhos no setor público e a necessidade de readaptações nas rotinas e procedimentos administrativos. À despeito daquelas situações, no Exercício de 2021, o Estado do Maranhão antecipou a execução dos decretos supracitados, a reabertura dos sistemas transacionais e dos processos orçamentários, refletindo nas informações deste RFT, conforme será comentado a seguir através dos comportamentos das naturezas de despesas observáveis. A despesa com pessoal de encargos apresentou alta, puxada sobretudo pelos crescimentos das folhas de pagamentos dos inativos (aposentados e pensionistas) e demais poderes. Ainda assim, a folha pagamentos dos servidores ativos do poder executivo permaneceu estável se comparada com a última, dezembro de 2020, o que reforça que o Estado do Maranhão está cumprindo e atendendo o que foi estabelecido pelas LC’s 173 e 178. Sobre Serviço da Dívida, juros e amortização do principal, embora conste um hiato entre os comportamentos dos períodos em relação ao primeiro bimestre, há de se ressaltar que os dados atinentes ao pagamento da dívida externa com o BofA, embora tenha sido efetivado em janeiro, no exercício de 2020 está despesa foi registrada apenas em momento subsequente. Contudo, mesmo que a referida despesa tivesse sido registrada no mês de competência, como ocorreu neste exercício, dado a volatilidade do dólar em direção ascendente, que em 20 de janeiro de 2020 registrou R$ 4,20 e, em 2021, perfez R$ 5,35, ficaria evidente que esse marcador apresentaria alta. Sobre as demais despesas como Investimentos, Inversões Financeiras e Outras Despesas Correntes, muito embora suas avaliações se coadunem com a do Serviço da Dívida, em que há uma questão temporal na regularização das despesas, da comparação entre os períodos em voga, e que somente nos próximos relatórios será possível auferir e comparar com mais acurácia tais naturezas de despesas. É imperioso destacar que, por conta da pandemia que ainda se encontra latente no Estado do Maranhão, se fez necessário ampliar os escopos de gastos com saúde, assistência social e infraestrutura como forma de amenizar os efeitos dessa doença e no afã de realizar políticas públicas para combater essa enfermidade; ao tempo que o Estado realiza pagamentos de exercícios anteriores por conta da ações e decretos direcionados à racionalização de gastos da administração pública, uma vez que o governo renegociou contratos terceirizados à luz dos mecanismos legais e em conformidade com o equilíbrio financeiro e fiscal do exercício anterior. Por fim, conforme os dados deste RFT, permeia-se uma atmosfera de altos e baixos das variáveis econômicas e fiscais, entre dados realizados pelo Estado e as expectativas dos agentes econômicos, mediante a extensão da pandemia, ora estando por cima (expectativa positiva) e ora, por baixo (viés negativo), tal como se estivéssemos numa gangorra.
maranhao财政透明度双月报告:2021年。v. 6 nº1经济与财政跷跷板:期望与现实
第一个两个月的财政透明度报告(RTF)的主要重点是观察到的结果与几个国家和国际参与者所表示的预期之间的二分法,这些参与者将新型冠状病毒大流行的连续性置于经济和财政跷跷式中,因为它的变异,以及公共政策行动,从实施疫苗接种计划(州和市)到影响人们日常生活的卫生措施,如封锁、社会隔离和限制第三部门活动时间。在国际和国家宏观经济全景中,经济主体的预期集中在巴西的高通胀趋势和这条“龙”对美国经济的复苏上。另一个国内风险因素来自汇率波动,这对这些代理人的预期产生了负面影响。对于这两个国家来说,考虑到风险的演变,预期利率会上升。因此,考虑到这些货币政策,参与者的担忧应该集中在失业率上升的可能性和世界和国家gdp的适度实际增长上,这加强了这些预测在年内不断修正的可能性。根据IMESC的出版物,maranhao州的gdp预计到2020年将增长4%。考虑到预期的变化和经济趋势的可能逆转,有必要对公共部门及其反周期政策作出更大的努力,这些政策在前几年已经实施,其顶峰可追溯到流行病造成的后果,作为促进经济的替代办法。在这种情况下,第一个两个月的RFT表明,maranhao州在这种情况下的财政结果表明,与通过规划工具实现的数据和预期的数据相比,收入和支出都表现出更好的行为。然而,重要的是要指出,即使疫苗接种行动呈上升趋势,这些行为也可能因大流行持续的后果而受到偏见。这两个月的经常性收入增长(9.3%)高于去年同期;而且,预计在今年的规划工具中,这表明暂时的过度收集。值得注意的是,尽管2020年的比较基数受到Covid-19影响,但截至当年3月,地方实体在这方面的财政尚未受到影响。此外,应该强调的是,主要收入,ICMS和FPE,在这一时期显示出积极的行为增长超过13%,表明maranhao的状态使用这些收入来补偿其他这类挫折,例如撤回其他收入,如FUNDEB, IPVA, CIDE等。因此,根据流行病的程度,开始讨论联盟对国家和市政援助的新援助轮,特别是专门用于保健和社会援助的支出。因此,根据经济主体的看法,对收入行为的连续性和修订预期的必要性发出了警告。从支出的角度来看,有必要强调影响本季度数据分析的两点。首先,在公共行政部门中,国家执行法令被推迟到下一个时期是很常见的,只保留强制性支出、工作人员和费用的支付、债务和优先支出而不是其他支出。和第二,即使这样的支出进行的观察有嗜睡的记录这些开销的收敛努力关闭/公共管理责任的前一年,这些事实数据superdimensionados流感大流行的影响及其影响的公共部门的作业,需要改造程序和行政程序。尽管存在这些情况,在2021年,maranhao的状态预期上述法令的执行,重新开放交易系统和预算程序,反映在RFT的信息中,如下所述,通过可观察的支出性质的行为。人事费用很高,主要是受非活动人士(退休人员和养恤金领取者)和其他权力的工资增长的推动。 尽管如此,与2020年12月的最后一个月相比,行政部门活跃服务器的工资仍然保持稳定,这加强了maranhao的状态正在履行和满足LC的173和178所建立的。关于债务、利息和摊销的备案,但行为之间有一个间隔时间的首先bimestre,如果结论是外债支付的相关数据,虽然倒在2020年1月,在后续支出只不过是一瞬间。然而,即使上述费用是在竞争月份记录的,就像今年发生的那样,考虑到美元的向上波动,2020年1月20日记录为4.20雷亚尔,2021年达到5.35雷亚尔,很明显,这个标记将呈现高水平。关于金融的其他费用,投资倒转和其他生活开销,尽管他们符合评估债务维持的时间,只有一个问题解决的费用,比较流行时期,以便在接下来的报告可能不如对比更准确,比如成本的性质。必须说,潜在的大流行仍然马拉尼昂州,如果需要做大范围的健康、福利和基础设施支出作为一种减轻疾病的影响,在努力实现公共政策应对这种疾病;与此同时,由于旨在合理化公共行政支出的行动和法令,国家支付了前几年的款项,因为政府根据法律机制重新谈判了外包合同,并符合前一年的财政和财政平衡。最后,这个数据RFT的气氛弥漫了高低起伏的经济变量和财政数据的状态和经济主体的预期,通过扩展的流行,现在正上面(期望)和负(偏见),下面是我们在玩跷跷板。
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