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Abstract
A segundafeira (3/2) marcou a abertura formal do Ano Judiciário de 2014. Tratase de um ano especialmente relevante para o Poder Judiciário, e não é em razão de qualquer julgamento importante que se avizinha. Nem de questão jurídica, por mais estranho que possa parecer – e sim relacionada à Administração Pública e ao Direito Financeiro. Neste ano serão tomadas as decisões que definirão os rumos do Poder Judiciá rio para o futuro, pois em 2014 elaborarseão os planejamentos estratégicos pluria nuais da maior parte dos tribunais do país. O planejamento estratégico, como bem define o ministro do Supremo Tribu nal Federal Ricardo Lewandowski, “consiste em antecipar racionalmente as ações visando a atingir determinados objetivos do modo mais econômico possível. Signi fica, em suma, prever os distintos cenários que o futuro pode materializar, identi ficando, em tempo hábil, eventuais ameaças ou possíveis oportunidades”; significa “conceber um objetivo e coordenar todas as ações para atingilo, integrandoas em um conjunto único. As ações singulares, intermediárias, periféricas e circunstan ciais, enfim, todas as ações, quaisquer que sejam elas, devem subordinarse a um fim último colimado, evitandose a dispersão de esforços”. O planejamento estra tégico do Poder Judiciário materializase em um documento no qual se definem a missão, a visão de futuro e os valores da instituição, fixandose os objetivos estra tégicos, com as respectivas metas, indicadores e as ações com as quais se pretende atingilos.