As principais dificuldades dos aprendentes e suas perspectivas nas aulas de matemática na EJA: um estudo de caso em uma escola pública no município Belém/PA, Brasil
Carlos Divino Vieira Rodrigues, Queyze de Souza Pantoja, João Tarcizio Paixão De Oliveira, R. L. Ferreira, Antonio Santos, Silvio Serrão Mourão, B. Gonçalves, Joceline Arlene Gouveia Rocha Barreto
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Abstract
Objetivou-se nesse artigo descrever as principais dificuldades dos aprendentes na EJA e quais suas perspectivas com o aprendizado em matemática em uma escola pública no município de Belém, Pará, Amazônia, Brasil. A metodologia desse estudo se deu através da aplicação de questionários quantitativos. Os aprendentes foram de uma turma de EJA de 3ª etapa (6º e 7º ano), com espaço amostral de 8 alunos. Todos assinaram um termo de livre esclarecimento e consentimento e participaram por livre e espontânea vontade. As informações foram coletadas através de um formulário impresso com 5 questões elaboradas pelos autores. Os aprendentes poderiam marcar mais de uma alternativa em cada pergunta se assim desejassem. Verificou-se através da análise dos dados que a maioria dos aprendentes apresentam dificuldades na propriedade básica da multiplicação. A maior dificuldade em sala de aula é de entender a explicação do facilitador da aprendizagem, pois muitos desses alunos conseguem rever o assunto com frequência em casa e desses conteúdos a maioria considera útil aplicar no dia-a-dia. Mais da metade afirma que querem concluir os estudos, pois esperam cursar o ensino superior para melhores perspectivas no mercado de trabalho. Em suas considerações finais, apesar dos aprendentes estarem em idades não compatíveis com o ensino regular e da entrada tardia na escola, eles continuam afirmar com a firmeza que o estudo pode mudar a vida para melhor. Procuramos levantar uma breve discussão sobre esse assunto, já que existem poucos artigos científicos relacionados à EJA com relação a matemática e principalmente na cidade de Belém/Pa.