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Abstract
A sociedade contemporânea sustenta uma matriz heterossexual identitária dominante cujos discursos, valores e práticas instituem a heterossexualidade como a única forma de expressão natural e legítima. A escola assume um papel significativo neste processo, por meio de ações pedagógicas que, muitas vezes, resultam na marginalização de sujeitos que não se encaixam nos padrões heteronormativos. Socializamos neste artigo a construção, implementação e a análise de uma aula sobre gênero e sexualidade, voltada para o reconhecimento de diferentes grupos do movimento LGBTTIQA+ e os enfrentamentos que vivenciam em duas tramas: sociedade e escola. O trabalho foi desenvolvido no escopo de um Programa de Residência Docente, no contexto do Ensino Remoto Emergencial, na disciplina Ciências. Com base na devolutiva de atividades e discussões em aula, constatamos a sensibilidade das/os estudantes em relação ao tema e, sua importância na ruptura das bases ideológicas uniformizadoras que caracterizavam a escola do século XIX e persistem na atualidade.