{"title":"Educomunicação socioambiental e pandemia","authors":"Marcela Cristiane Ribeiro Brito, Ronaldo Eustáquio Feitoza Senra, Thiago Cury Luiz","doi":"10.14295/ambeduc.v27i2.14602","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo é parte dos resultados da pesquisa de Mestrado intitulada “Educomunicação socioambiental – narrativas da periferia”, apresentada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso. Realizada em uma escola da periferia de Cuiabá-MT entre março de 2020 e setembro de 2021, a investigação contou com fomento do Edital 52/2020 PROPES/IFMT e está inserida na Rede Internacional de Educação Ambiental e Justiça Climática (REAJA) e no Grupo de Estudos em Educação Ambiental e Educação Campesina (GEAC/IFMT). Com base na realidade das aulas pela internet durante a pandemia da covid-19, o objetivo deste trabalho é demonstrar a percepção de estudantes do Ensino Fundamental da Escola Estadual Manoel Cavalcanti Proença sobre o fenômeno da emergência climática e a sua relação com o meio ambiente, com base na produção de conteúdo midiático em foto e vídeo. A metodologia utilizada neste estudo está calcada no estudo de caso, cujo substrato é o desenvolvimento de processos formativos sobre produção comunicacional e as questões ambientais contemporâneas, e na intervenção nesta escola de periferia de Cuiabá-MT. Como resultado, observamos que o debate sobre o clima ocorreu na perspectiva das percepções dos estudantes sobre o que é meio ambiente e suas mudanças na realidade de cada participante. Concluímos que o cenário da pandemia impossibilitou a ampliação da partilha de saberes, se comparado ao modo presencial com rodas de conversas freireanas, por exemplo. Todavia, os encontros virtuais com os estudantes os motivaram a querer estender as conversas sobre o meio ambiente.\n ","PeriodicalId":369141,"journal":{"name":"Ambiente & Educação","volume":"101 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ambiente & Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14295/ambeduc.v27i2.14602","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo é parte dos resultados da pesquisa de Mestrado intitulada “Educomunicação socioambiental – narrativas da periferia”, apresentada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso. Realizada em uma escola da periferia de Cuiabá-MT entre março de 2020 e setembro de 2021, a investigação contou com fomento do Edital 52/2020 PROPES/IFMT e está inserida na Rede Internacional de Educação Ambiental e Justiça Climática (REAJA) e no Grupo de Estudos em Educação Ambiental e Educação Campesina (GEAC/IFMT). Com base na realidade das aulas pela internet durante a pandemia da covid-19, o objetivo deste trabalho é demonstrar a percepção de estudantes do Ensino Fundamental da Escola Estadual Manoel Cavalcanti Proença sobre o fenômeno da emergência climática e a sua relação com o meio ambiente, com base na produção de conteúdo midiático em foto e vídeo. A metodologia utilizada neste estudo está calcada no estudo de caso, cujo substrato é o desenvolvimento de processos formativos sobre produção comunicacional e as questões ambientais contemporâneas, e na intervenção nesta escola de periferia de Cuiabá-MT. Como resultado, observamos que o debate sobre o clima ocorreu na perspectiva das percepções dos estudantes sobre o que é meio ambiente e suas mudanças na realidade de cada participante. Concluímos que o cenário da pandemia impossibilitou a ampliação da partilha de saberes, se comparado ao modo presencial com rodas de conversas freireanas, por exemplo. Todavia, os encontros virtuais com os estudantes os motivaram a querer estender as conversas sobre o meio ambiente.