{"title":"Empretecer o currículo: por uma comunidade escolar [e não-escolar] antirracista","authors":"L. Silva, S. Rosa","doi":"10.12957/teias.2023.74776","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O entendimento da escola como uma comunidade amorosa nos provoca a imaginar e produzir um currículo antirracista. Empretecer o currículo significa quebrar estereótipos e produzir outros imaginários sobre a população negra, seja brasileira ou afrodiaspórica. Se a representação negra no currículo tradicional é marcada pela vitimização, submissão, subalternização ou pela exotização dessa população, reforçadas pelas datas comemorativas, a Lei 10.639/03 possibilita forjar outras representações, emancipatórias. Por ocasião dos vinte anos de promulgação dessa lei, pretende-se discutir a possibilidade de ‘empretecer’ o currículo para construir uma comunidade escolar [e não-escolar] antirracista. Desde uma perspectiva epistêmica decolonial, o texto explora e se ancora nas proposições de Bell Hooks, inspiradas nas ideias freirianas, para pensar um currículo antirracista. ","PeriodicalId":409834,"journal":{"name":"Revista Teias","volume":"58 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Teias","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/teias.2023.74776","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 1
Abstract
O entendimento da escola como uma comunidade amorosa nos provoca a imaginar e produzir um currículo antirracista. Empretecer o currículo significa quebrar estereótipos e produzir outros imaginários sobre a população negra, seja brasileira ou afrodiaspórica. Se a representação negra no currículo tradicional é marcada pela vitimização, submissão, subalternização ou pela exotização dessa população, reforçadas pelas datas comemorativas, a Lei 10.639/03 possibilita forjar outras representações, emancipatórias. Por ocasião dos vinte anos de promulgação dessa lei, pretende-se discutir a possibilidade de ‘empretecer’ o currículo para construir uma comunidade escolar [e não-escolar] antirracista. Desde uma perspectiva epistêmica decolonial, o texto explora e se ancora nas proposições de Bell Hooks, inspiradas nas ideias freirianas, para pensar um currículo antirracista.