{"title":"Inserção de Moçambique na Geopolítica Energética Regional e Global: Desafios e Perspectivas de Autonomia","authors":"Carmona Bila","doi":"10.17058/agora.v24i2.17806","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo faz uma reflecção sobre o processo de inserção de Moçambique na Geopolítica Energética Regional em plena mudança global do paradigma energético. Recorrendo ao uso dos métodos histórico e comparativo e da técnica bibliográfica, o artigo faz uma análise baseada na teoria construtivista das Relações Internacionais (RI), procura explicar a influência de um Estado, das capacidades objetivas e subjectivas, necessárias para estabelecer pontes interdependentes entre Estados com interesses convergentes. A principal constatação produzida é que Moçambique não dispõe de uma filosofia própria para a autonomia energética. A inexistência de uma filosofia é resultante de uma estrutura económica voltada para a guerra que emergiu e dominou as primeiras duas décadas após a independência nacional. Pelo que, trinta anos depois do alcance da paz, não há uma projecção energética regional e global.","PeriodicalId":353116,"journal":{"name":"Ágora","volume":"73 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ágora","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17058/agora.v24i2.17806","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O artigo faz uma reflecção sobre o processo de inserção de Moçambique na Geopolítica Energética Regional em plena mudança global do paradigma energético. Recorrendo ao uso dos métodos histórico e comparativo e da técnica bibliográfica, o artigo faz uma análise baseada na teoria construtivista das Relações Internacionais (RI), procura explicar a influência de um Estado, das capacidades objetivas e subjectivas, necessárias para estabelecer pontes interdependentes entre Estados com interesses convergentes. A principal constatação produzida é que Moçambique não dispõe de uma filosofia própria para a autonomia energética. A inexistência de uma filosofia é resultante de uma estrutura económica voltada para a guerra que emergiu e dominou as primeiras duas décadas após a independência nacional. Pelo que, trinta anos depois do alcance da paz, não há uma projecção energética regional e global.