{"title":"EU – PRIMEIRA PESSOA, ‘NO PLURAL’: UMA NARRATIVASOBRE O SER PROFESSOR NEGRO E GAY","authors":"A. J. D. Souza, E. P. Rabinovich","doi":"10.30620/p.i..v9i1.7015","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente e breve artigo é resultado de um estudo e imersão sobre pesquisas acerca das identidades negra-gay e a relação intrínseca entre nós e os “outros”. Por isso, através da metodologia (auto)biográfica, na perspectiva da educação, estabeleço uma relação estreita e singular entre (auto)biografização e aprendizagem, afinal a construção de uma narrativa, isto é, de sua própria existência pode, em certas circunstâncias, ter um efeito formador. Desse modo, trata-se de um trabalho a partir de fragmentos da minha história de vida, localizando-os bem dentro da minha atividade e experiência como profissional da educação, tornando-os, dessa forma, um instrumento de (auto)análise na docência, mas, também, na tenra infância e nas vivências escolares e no âmbito familiar. Por isso, entrecruzo minha voz a diversas outras vozes que me encaminharam pela compressão das similitudes e das diferenças entre “eu” e o “outro”, demonstrando o quanto essa relação integra a minha identidade. Nesse aspecto, a escola e a família são anfiteatros onde serão projetados “vestígios” da minha história de vida, visto que, no início da vida, a família e a escola são os mediadores primordiais, apresentando/significando o mundo social. Isto posto, pretendeu-se, aqui, compreender como, nesse sistema tradicional e territorializado – família e escola –, a identidade e a consciência da existencialidade negra-gay aconteceram.","PeriodicalId":128891,"journal":{"name":"Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-07-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.30620/p.i..v9i1.7015","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente e breve artigo é resultado de um estudo e imersão sobre pesquisas acerca das identidades negra-gay e a relação intrínseca entre nós e os “outros”. Por isso, através da metodologia (auto)biográfica, na perspectiva da educação, estabeleço uma relação estreita e singular entre (auto)biografização e aprendizagem, afinal a construção de uma narrativa, isto é, de sua própria existência pode, em certas circunstâncias, ter um efeito formador. Desse modo, trata-se de um trabalho a partir de fragmentos da minha história de vida, localizando-os bem dentro da minha atividade e experiência como profissional da educação, tornando-os, dessa forma, um instrumento de (auto)análise na docência, mas, também, na tenra infância e nas vivências escolares e no âmbito familiar. Por isso, entrecruzo minha voz a diversas outras vozes que me encaminharam pela compressão das similitudes e das diferenças entre “eu” e o “outro”, demonstrando o quanto essa relação integra a minha identidade. Nesse aspecto, a escola e a família são anfiteatros onde serão projetados “vestígios” da minha história de vida, visto que, no início da vida, a família e a escola são os mediadores primordiais, apresentando/significando o mundo social. Isto posto, pretendeu-se, aqui, compreender como, nesse sistema tradicional e territorializado – família e escola –, a identidade e a consciência da existencialidade negra-gay aconteceram.