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Abstract
o texto discute o letramento do/a docente de Língua Portuguesa para além dos limites da formação tradicional: o conhecimento gramatical e o literário canônico. Nesse sentido, defende a formação crítica, com base em um conhecimento interdisciplinar/indisciplinar e transgressivo, com posicionamento político e postura ética frente às demandas do mundo real, da vida própria desse/a profissional e de seus/suas aprendizes, com engajamento às questões que ficaram esquecidas pelo trabalho desse/a profissional durante muito tempo: de sexualidade; de classe; de raça; de ideologia; de gênero; de cultura; de políticas etc. Também defende uma formação linguística associada ao complexo histórico, social, cultural, político e ideológico, em oposição à formação caracterizada pelos recortes estáveis e homogêneos, atomizados em si e por si mesmos, tendo a língua como objeto, traduzida no dicionário, na gramática, no código ideal; ou como um atributo mental inato, preservada na pureza da consciência individual de um/a usuário/a ideal.