J. P. Barros, Carla Jéssica de Araújo Gomes, G. Gondim, Milena Araújo Bezerra, Lara Brum de Calais
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Abstract
Tendo em vista a potencialidade das ações articuladas por coletivos juvenis em territorialidades periféricas de Fortaleza-CE durante a pandemia da Covid-19, este artigo propõe-se a refletir, a partir da ação intitulada III Festival das Juventudes do Grande Bom Jardim (GBJ), sobre o modo como a articulação juvenil pode potencializar formas de re-existência frente aos processos de precarização da vida atuantes nestes territórios. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa-intervenção realizada à luz do método da cartografia. Ao longo da investigação, os/as pesquisadores/as acompanharam e comporam a execução do III Festival das Juventude, organizado por jovens do território do GBJ, em Fortaleza-CE. Tomando o festival como analisador, o artigo reflete sobre as oficinas articuladas através da participação de coletivos juvenis do território – realizadas em modelo remoto – e o potencial destas como dispositivos de problematização de temáticas relativas às vivências das juventudes periféricas. A construção do festival aponta pistas sobre processos de re-existências coletivas tecidas por juventudes que vivenciam encruzilhadas de opressões e que as enfrentam justamente apostando no “entre” e no "nós'' como estratégia de produção de vida, conhecimentos arte e cuidado.