{"title":"POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA INCLUSIVA SOB A ÓTICA DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE BIOÉTICA E DIREITOS HUMANOS","authors":"Andrea Claudia Volpato, M. R. C. Chemin","doi":"10.33947/1980-6469-v17n1-4947","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O cenário da Educação no Brasil quanto à inclusão de pessoas com deficiência é o tema deste texto. Se a Educação é direito de todas as pessoas e dever do Estado, se há leis e normativas bastante atuais, como o Estatuto da Pessoa com Deficiência, se há tratados internacionais ratificados pelo Brasil causa perplexidade que a Educação Inclusiva ainda não seja realidade no País. O objetivo desta pesquisa é verificar se o conteúdo da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, aprovada pelos países membros da Organização das Nações Unidas, inclusive o Brasil, é encontrado no teor das políticas públicas educacionais brasileiras. Procedeu-se pesquisa documental, exploratória e qualitativa. As políticas públicas desde 1985 até o presente foram exploradas das para demonstrar como a Educação Inclusiva foi sendo contemplada; mais detidamente, a análise de conteúdo como preconiza Bardin, buscou a presença dos princípios da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos no Plano Nacional de Educação de 2014 e no Plano Nacional da Educação Especial de 2020. Resultou que o teor bioético não está contemplado pelos referidos Planos. Considera-se que o Plano Nacional de Educação, pensado para uma década, a ser aplicado por mais de um governo, e o Plano Nacional da Educação Especial não revelam um cuidado ético-bioético suficiente para com pessoas já mais vulneráveis, pois ao não as incluir, as discriminam. Espera-se que outras pesquisas possam avançar e apontar meios de integrar referenciais bioéticos às políticas públicas escolares, principalmente para a inclusão das pessoas com deficiência.","PeriodicalId":244572,"journal":{"name":"Revista Educa��o - UNG-Ser","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-03-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Educa��o - UNG-Ser","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33947/1980-6469-v17n1-4947","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O cenário da Educação no Brasil quanto à inclusão de pessoas com deficiência é o tema deste texto. Se a Educação é direito de todas as pessoas e dever do Estado, se há leis e normativas bastante atuais, como o Estatuto da Pessoa com Deficiência, se há tratados internacionais ratificados pelo Brasil causa perplexidade que a Educação Inclusiva ainda não seja realidade no País. O objetivo desta pesquisa é verificar se o conteúdo da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, aprovada pelos países membros da Organização das Nações Unidas, inclusive o Brasil, é encontrado no teor das políticas públicas educacionais brasileiras. Procedeu-se pesquisa documental, exploratória e qualitativa. As políticas públicas desde 1985 até o presente foram exploradas das para demonstrar como a Educação Inclusiva foi sendo contemplada; mais detidamente, a análise de conteúdo como preconiza Bardin, buscou a presença dos princípios da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos no Plano Nacional de Educação de 2014 e no Plano Nacional da Educação Especial de 2020. Resultou que o teor bioético não está contemplado pelos referidos Planos. Considera-se que o Plano Nacional de Educação, pensado para uma década, a ser aplicado por mais de um governo, e o Plano Nacional da Educação Especial não revelam um cuidado ético-bioético suficiente para com pessoas já mais vulneráveis, pois ao não as incluir, as discriminam. Espera-se que outras pesquisas possam avançar e apontar meios de integrar referenciais bioéticos às políticas públicas escolares, principalmente para a inclusão das pessoas com deficiência.