{"title":"“Clínica Pasteur”: Aprendizagem Baseada em Problemas e Dramatização no Ensino Remoto Emergencial de Microbiologia","authors":"Jaqueline Carlos-Bender","doi":"10.54265/dxha7607","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A pandemia de COVID- 19 desafiou professores e alunos a se reinventarem em suas práticas de ensino aprendizagem, pois transferiu o ambiente conhecido das aulas presenciais para o interior de suas casas, através do Ensino Remoto Emergencial. Os desafios foram enormes e manter a motivação para aprender foi um obstáculo para ambos os lados. Aulas passivas, onde o professor é o centro da aprendizagem, já não são práticas esperadas para a Educação do Século XXI e a tendência na utilização de Métodos Ativos de Aprendizagem é crescente. Com o Ensino Remoto Emergencial, professores e alunos se comunicavam através de plataformas de aulas síncronas e assíncronas e levar os métodos ativos para o ambiente remoto promoveu maior integração entre os alunos e entre os alunos e o professor, facilitando que habilidades e competências sejam desenvolvidas, mesmo de forma online. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi estimular a autonomia dos estudantes em sua aprendizagem e motivá-los a entender as doenças relacionadas às bactérias e aos vírus. Métodos: Alunos da disciplina de Microbiologia Geral participaram de aulas teóricas sobre estruturas, reprodução e importância de vírus e bactérias para saúde e meio ambiente. Logo após, foram divididos em grupos e cada grupo recebeu, secretamente, uma lista de doenças bacterianas e virais de importância médica para o Brasil. Cada grupo tinha a tarefa de elaborar pacientes com características da doença e representá-los em uma consulta médica fictícia e também tentarem descobrir as doenças representadas pelos outros grupos. Resultados: Os grupos gravaram vídeos simulando os pacientes. Após uma semana, um fórum de discussão foi aberto com o nome “Clínica Pasteur” e “salas de consulta” foram abertas na forma de tópicos. Uma sala de consulta foi aberta para cada grupo e os vídeos foram postados. Em cada sala, os membros dos outros grupos deveriam fazer perguntas ao “paciente” e o mesmo respondia aos questionamentos, simulando uma consulta. Após o prazo de uma semana, os grupos postaram apresentações com os diagnósticos de cada consultório. Conclusão: A participação da turma com a apresentação dos pacientes e também com a interação nos fóruns de discussão foi de ótima qualidade, bem como a apresentação dos resultados. Os alunos participaram ativamente, representando de maneira correta os sintomas e, em sua maioria, conseguiram descobrir as doenças representadas pelos colegas. A atividade estimulou a autonomia nos estudos e a integração entre os alunos. PALAVRAS-CHAVE: PBL, ERE, Doenças infecciosas, Metodologias ativas","PeriodicalId":344150,"journal":{"name":"Anais do Congresso Brasileiro de Inovação em Microbiologia - MICROBIO","volume":"160 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-03-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do Congresso Brasileiro de Inovação em Microbiologia - MICROBIO","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54265/dxha7607","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A pandemia de COVID- 19 desafiou professores e alunos a se reinventarem em suas práticas de ensino aprendizagem, pois transferiu o ambiente conhecido das aulas presenciais para o interior de suas casas, através do Ensino Remoto Emergencial. Os desafios foram enormes e manter a motivação para aprender foi um obstáculo para ambos os lados. Aulas passivas, onde o professor é o centro da aprendizagem, já não são práticas esperadas para a Educação do Século XXI e a tendência na utilização de Métodos Ativos de Aprendizagem é crescente. Com o Ensino Remoto Emergencial, professores e alunos se comunicavam através de plataformas de aulas síncronas e assíncronas e levar os métodos ativos para o ambiente remoto promoveu maior integração entre os alunos e entre os alunos e o professor, facilitando que habilidades e competências sejam desenvolvidas, mesmo de forma online. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi estimular a autonomia dos estudantes em sua aprendizagem e motivá-los a entender as doenças relacionadas às bactérias e aos vírus. Métodos: Alunos da disciplina de Microbiologia Geral participaram de aulas teóricas sobre estruturas, reprodução e importância de vírus e bactérias para saúde e meio ambiente. Logo após, foram divididos em grupos e cada grupo recebeu, secretamente, uma lista de doenças bacterianas e virais de importância médica para o Brasil. Cada grupo tinha a tarefa de elaborar pacientes com características da doença e representá-los em uma consulta médica fictícia e também tentarem descobrir as doenças representadas pelos outros grupos. Resultados: Os grupos gravaram vídeos simulando os pacientes. Após uma semana, um fórum de discussão foi aberto com o nome “Clínica Pasteur” e “salas de consulta” foram abertas na forma de tópicos. Uma sala de consulta foi aberta para cada grupo e os vídeos foram postados. Em cada sala, os membros dos outros grupos deveriam fazer perguntas ao “paciente” e o mesmo respondia aos questionamentos, simulando uma consulta. Após o prazo de uma semana, os grupos postaram apresentações com os diagnósticos de cada consultório. Conclusão: A participação da turma com a apresentação dos pacientes e também com a interação nos fóruns de discussão foi de ótima qualidade, bem como a apresentação dos resultados. Os alunos participaram ativamente, representando de maneira correta os sintomas e, em sua maioria, conseguiram descobrir as doenças representadas pelos colegas. A atividade estimulou a autonomia nos estudos e a integração entre os alunos. PALAVRAS-CHAVE: PBL, ERE, Doenças infecciosas, Metodologias ativas