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Objetivo: O objetivo desse artigo é discutir sobre a evolução da técnica de bioengenharia envolvida na bioimpressão 3D de tecidos e órgãos, suas possíveis aplicações futuras e seus desafios para ser implementado rotineiramente. Metodologia: Busca bibliográfica realizada no mês de fevereiro de 2022, através das plataformas PubMed e SciELO, utilizando-se os descritores \\\"Transplante\\\" , \\\"Sistema imunológico\\\" e “Biomateriais\\\". Definiu-se como critérios de inclusão artigos completos, publicados nos idiomas português e inglês, entre 2012 e 2021, totalizando 6 artigos científicos. Resultados: A bioimpressão 3D consiste na utilização de células-tronco para construção do tecido alvo, o que possivelmente tem a capacidade de minimizar drasticamente os riscos de rejeição. Esta metodologia já é utilizada em diversas cirurgias, como por exemplo, cirurgias ortopédicas e bucomaxilofaciais, nas quais apresentam excelentes resultados. Entretanto, apesar do grande potencial dessa técnica, ainda não se tem estudos aprofundados sobre sua eficácia no transplante de órgãos em humanos. Conclusão: A bioengenharia ainda tem um campo vasto para seu desenvolvimento, devido à falta de métodos de transplante comprovadamente eficazes e com capacidade de ser acessível para médicos e pacientes. Desses, um dos potenciais promissores é a utilização da bioimpressão 3D. No entanto, ainda existem diversos desafios, éticos e teóricos frente à técnica. 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A UTILIZAÇÃO DA BIOIMPRESSÃO 3D EM TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
Introdução: Com o aumento do nível tecnológico e a facilitação ao acesso à saúde, a expectativa de vida da população geral começou a se elevar numa crescente curva. E, em decorrência disso, iniciou-se uma transição das principais causas de morbimortalidade em direção às doenças crônicas não transmissíveis. O aumento desse tipo de doença traz consigo novos desafios e demandas terapêuticas. Uma dessas novas medidas que vem apresentando destaque é o de transplante de biomateriais produzidos por impressoras 3D. Um dos grandes desafios encontrados por essa nova tecnologia é o perigo da rejeição como intercorrência sendo, portanto, essencial compreender a interação imunológica do receptor com os novos tecidos utilizados. Objetivo: O objetivo desse artigo é discutir sobre a evolução da técnica de bioengenharia envolvida na bioimpressão 3D de tecidos e órgãos, suas possíveis aplicações futuras e seus desafios para ser implementado rotineiramente. Metodologia: Busca bibliográfica realizada no mês de fevereiro de 2022, através das plataformas PubMed e SciELO, utilizando-se os descritores \"Transplante\" , \"Sistema imunológico\" e “Biomateriais\". Definiu-se como critérios de inclusão artigos completos, publicados nos idiomas português e inglês, entre 2012 e 2021, totalizando 6 artigos científicos. Resultados: A bioimpressão 3D consiste na utilização de células-tronco para construção do tecido alvo, o que possivelmente tem a capacidade de minimizar drasticamente os riscos de rejeição. Esta metodologia já é utilizada em diversas cirurgias, como por exemplo, cirurgias ortopédicas e bucomaxilofaciais, nas quais apresentam excelentes resultados. Entretanto, apesar do grande potencial dessa técnica, ainda não se tem estudos aprofundados sobre sua eficácia no transplante de órgãos em humanos. Conclusão: A bioengenharia ainda tem um campo vasto para seu desenvolvimento, devido à falta de métodos de transplante comprovadamente eficazes e com capacidade de ser acessível para médicos e pacientes. Desses, um dos potenciais promissores é a utilização da bioimpressão 3D. No entanto, ainda existem diversos desafios, éticos e teóricos frente à técnica. Acredita-se em seu potencial como solução para as questões de rejeição de órgão, mas ainda são necessários mais estudos a respeito.