A. C. M. Queiroz, Márcia Simone De Araújo da Silva Souza, João Carlos Batista Alves
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Além disso, foram realizadas buscas em sites de órgãos públicos e privados do país, e em leis e legislações voltadas ao assunto. As análises foram classificadas em três enfoques: causas, consequências e manejos já adotados no Brasil, relacionados ao descarte de medicamentos. O critério para seleção foi a busca por artigos publicados entre 2010-2020, não sendo adotado para as alternativas de manejo. Resultados e discussão: maioria da população desconhece os meios de descarte correto de medicamentos e os impactos negativos que estes causam, e parte da legislação brasileira estabelece normas para o descarte correto apenas para estabelecimentos de saúde, indústrias, farmácias e hospitais, não atingindo a população como um todo. 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Impactos ambientais relacionados ao descarte de medicamentos no Brasil: uma revisão bibliográfica e documental
Introdução: a elevação da renda de parcelas significativas da população brasileira tem contribuído para o aumento do consumismo de diversos produtos, favorecendo a geração dos resíduos. O Brasil tem alcançado cerca de 22 bilhões de dólares por ano pelo consumo de medicamentos, e a grande demanda da indústria farmacêutica tem gerado inúmeras consequências diante do descarte inadequado. Objetivo: identificar as principais causas e consequências do descarte de medicamentos, e verificar as formas de manejo já existentes no Brasil. Metodologia: foi feita uma revisão bibliográfica e documental, com pesquisa nas bases de dados: Google acadêmico, SciELO, Capes periódicos, PubMed e Ncbi. Além disso, foram realizadas buscas em sites de órgãos públicos e privados do país, e em leis e legislações voltadas ao assunto. As análises foram classificadas em três enfoques: causas, consequências e manejos já adotados no Brasil, relacionados ao descarte de medicamentos. O critério para seleção foi a busca por artigos publicados entre 2010-2020, não sendo adotado para as alternativas de manejo. Resultados e discussão: maioria da população desconhece os meios de descarte correto de medicamentos e os impactos negativos que estes causam, e parte da legislação brasileira estabelece normas para o descarte correto apenas para estabelecimentos de saúde, indústrias, farmácias e hospitais, não atingindo a população como um todo. Conclusão: o estudo identificou causas e consequências ao nível individual e coletivo, a necessidade de eficácia das diretrizes existentes, a ausência de fiscalização e de programas de conscientização ambiental voltados à população, frente ao descarte irregular dos fármacos.