Kathllyn Joyce de Jesus Oliveira, Fernanda Dias Moreira, Natalia Vasconcelos de Souza, Hudson Pimentel Costa
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Material e métodos: Esta pesquisa contempla o aspecto quantitativo e modalidade descritiva, portanto efetivou-se através da obtenção de dados provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) com delineamento entre 2017 a 2021. Resultados: Entre 2017 e 2018 foi possível observar um aumento relevante de casos de lues em mulheres no período gestacional, passando de 2.802 para 3.880 novos casos, todavia posteriormente ocorreu um declínio de notificações em 2019, 2020 e 2021 com média de casos de 2.387, 2.243 e 1.785 respectivamente. Portanto, a diminuição de quadros infecciosos explanada pode associar-se a presença de subnotificações, durante a pandemia do novo coronavírus. Quanto aos parâmetros integrados à incidência de sífilis, ressalta-se a classe financeira inferior e ausência de ensino fundamental. Conclusão: Contudo, para a redução do impacto da sífilis na gestação, é fundamental a adesão do processo de detecção precoce, implementação de políticas públicas associadas à educação sexual, bem como a criação de centros de saúde específicos que integram o manejo terapêutico adequado, visando a limitação da transmissibilidade ou efetivos deletérios ao feto.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"INCIDÊNCIA DE SÍFILIS EM GESTANTES NO ESTADO DA BAHIA\",\"authors\":\"Kathllyn Joyce de Jesus Oliveira, Fernanda Dias Moreira, Natalia Vasconcelos de Souza, Hudson Pimentel Costa\",\"doi\":\"10.51161/ii-conbrai/5669\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: A enfermidade ocasionada pelo microrganismo Treponema pallidum, definida como sífilis, é difundida mediante a exposição sexual desprotegida. 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INCIDÊNCIA DE SÍFILIS EM GESTANTES NO ESTADO DA BAHIA
Introdução: A enfermidade ocasionada pelo microrganismo Treponema pallidum, definida como sífilis, é difundida mediante a exposição sexual desprotegida. A intervenção terapêutica recomendada, fundamenta-se na administração de penicilina G, porém, a ausência de condutas farmacológicas possibilita que este agente bacteriano em gestantes portadoras da patologia, proporcione suscetibilidade a malformações congênitas ou interrupção da gestação. Objetivos: Realizar o levantamento dos casos de Sífilis gestacional no estado da Bahia dos últimos cinco anos e determinar o período com elevada incidência de infecções. Material e métodos: Esta pesquisa contempla o aspecto quantitativo e modalidade descritiva, portanto efetivou-se através da obtenção de dados provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) com delineamento entre 2017 a 2021. Resultados: Entre 2017 e 2018 foi possível observar um aumento relevante de casos de lues em mulheres no período gestacional, passando de 2.802 para 3.880 novos casos, todavia posteriormente ocorreu um declínio de notificações em 2019, 2020 e 2021 com média de casos de 2.387, 2.243 e 1.785 respectivamente. Portanto, a diminuição de quadros infecciosos explanada pode associar-se a presença de subnotificações, durante a pandemia do novo coronavírus. Quanto aos parâmetros integrados à incidência de sífilis, ressalta-se a classe financeira inferior e ausência de ensino fundamental. Conclusão: Contudo, para a redução do impacto da sífilis na gestação, é fundamental a adesão do processo de detecção precoce, implementação de políticas públicas associadas à educação sexual, bem como a criação de centros de saúde específicos que integram o manejo terapêutico adequado, visando a limitação da transmissibilidade ou efetivos deletérios ao feto.