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O que faziam os amigos: Hannah Arendt e a filosofia
O texto apresenta uma tentativa de compreender, nos marcos do pensamento de Hannah Arendt, sua recusa em ser chamada de filósofa, relacionando tal circunstância às suas experiências na Alemanha durante o nazismo e à sua intenção de refletir sobre a política num contexto em que as respostas tradicionais não são capazes de fornecer orientação. Partindo da relação identificada por Arendt entre a ausência de pensamento e o mal, investiga se a faculdade de julgar, liberada pelo pensamento, pode ser afetada não apenas pela irreflexão, mas pela radicalização das próprias condições do pensar.