Mariana Zanchetta Otaviano, José Ronaldo Kapinawá, Viviane Maria Cavalcanti de Castro, Alencar Miranda Amaral
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Esse trabalho é fruto de uma pesquisa desenvolvida em colaboração com pessoas da comunidade Kapinawá, tendo como preceito incluir vozes historicamente silenciadas em práticas arqueológicas não inclusivas e problematizar a validade dos múltiplos caminhos de entendimento dos contextos arqueológicos. A ideia inicial era mostrar que a realidade é entendida de múltiplas formas podendo existir caminhos e olhares distintos para interpretar um contexto arqueológico. Para a realização deste trabalho desenvolvemos a ideia de estratigrafia das vozes, abordamos os sítios arqueológicos com registros rupestres presentes na TI Kapinawá, discutindo não apenas como esses espaços se associam a história e identidade do grupo, mas também apontando como os grafismos rupestres e a cestaria se entrelaçam na perspectiva kapinawá.