Mário Lourenço, J. Carvalho, Edgar Tavares-Silva, Belmiro Parada, A. Figueiredo
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Foram ainda questionados o motivo da circuncisão, o tempo de latência intravaginal e o grau de satisfação dos doentes com o procedimento.\nResultados: Amostra composta por 25 doentes, idade média de 36,3±10,3 anos (lim: 22-55), sendo a avaliação realizada em média 11,4±5,4 meses após a cirurgia (lim: 5-26). Dos indivíduos avaliados, 52.0% referiram melhoria da vida sexual, 44,0% não notaram diferença e 4,0% referiram agravamento. Repetiriam a cirurgia 92,0% dos indivíduos.Não existiram diferenças estatisticamente significativas entre os resultados pré-circuncisão e pós-circuncisão em relação ao IELT (p=0,608), satisfação sexual “subjetiva” (p=0,130), score total do BMFSI (p=0.054) e score do IIEF-5 (p=0,351).Há uma correlação entre os scores BMFSI pré-circuncisão e pós-circuncisão e os scores IIEF-5 pré e pós-circuncisão, respetivamente (p<0,001).\nDiscussão e Conclusão: A circuncisão não parece influenciar negativamente a função sexual. 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Introdução: O efeito da circuncisão sobre a função sexual masculina é controverso, podendo ter efeitos positivos ou negativos em vários domínios da sexualidade (função erétil, ejaculação, orgasmo, desejo).
O objetivo foi avaliar o efeito da circuncisão na função sexual.
Métodos: Amostra composta por todos os doentes circuncisados pelo mesmo cirurgião (investigador principal) nos últimos 26 meses, com idade inferior a 60 anos e com atividade sexual nos 30 dias prévios às entrevistas. Para avaliação da função sexual pré e pós-circuncisão foram usados os questionários International Index of Erectile Function-5 (IIEF-5) e o Brief Male Sexual Function Inventory (BMSFI), sendo que os dados pré-circuncisão foram obtidos de forma retrospetiva. Foram ainda questionados o motivo da circuncisão, o tempo de latência intravaginal e o grau de satisfação dos doentes com o procedimento.
Resultados: Amostra composta por 25 doentes, idade média de 36,3±10,3 anos (lim: 22-55), sendo a avaliação realizada em média 11,4±5,4 meses após a cirurgia (lim: 5-26). Dos indivíduos avaliados, 52.0% referiram melhoria da vida sexual, 44,0% não notaram diferença e 4,0% referiram agravamento. Repetiriam a cirurgia 92,0% dos indivíduos.Não existiram diferenças estatisticamente significativas entre os resultados pré-circuncisão e pós-circuncisão em relação ao IELT (p=0,608), satisfação sexual “subjetiva” (p=0,130), score total do BMFSI (p=0.054) e score do IIEF-5 (p=0,351).Há uma correlação entre os scores BMFSI pré-circuncisão e pós-circuncisão e os scores IIEF-5 pré e pós-circuncisão, respetivamente (p<0,001).
Discussão e Conclusão: A circuncisão não parece influenciar negativamente a função sexual. A maioria dos doentes repetiria o procedimento e refere melhorias na sua vida sexual após a cirurgia.