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O presente artigo aborda os usos do passado operados por Oswaldo Lamartine de Faria em seus ensaios etnográficos sobre o sertão do Seridó, publicados entre as décadas de 1960 e 1980. O sertanista encontra no modelo ensaístico um espaço estratégico onde articular, à sua maneira, experiências de vida e de escrita. O ensaísmo oswaldiano registra a etnografia de uma dominação, condicionando a existência do sertão do Seridó à permanência de uma memória elitista e conservadora.