Júlia Bertolini Fajardo, N. Avelino, Laura Barbosa Fernandes, I. R. Meurer, Milene Machado Minateli
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Material e métodos: Tratou-se um estudo observacional retrospectivo quantitativo envolvendo usuários asmáticos hospitalizados pela especialidade pediatria no período de janeiro a dezembro de 2019. Os dados foram coletados através do prontuário eletrônico, sumário de alta e Sistema de Informações Hospitalares e descritos em termos de média, desvio-padrão e distribuição. Verificou-se que a maioria das crianças apresentava tratamento farmacoterapêutico inadequado para asma, episódios de readmissão hospitalar e alto índice de subdiagnóstico. Resultados: Por consequência, os gastos se mostraram elevados em 2019 em comparação com as demais doenças do aparelho respiratório em crianças. O estudo ainda reforçou que o perfil mais acometido pela asma são meninos de 1 a 4 anos de idade e que fatores ambientais e genéticos estão presentes nos episódios de agravos recorrentes. Conclusão: Diante disso, entende-se como fundamental o desenvolvimento de estudos que busquem traçar o perfil da população vulnerável aos agravos da asma, assim como aqueles que almejam identificar lacunas no cuidado, tanto aquelas relacionadas aos problemas de acesso aos serviços de saúde e farmacoterapia, quanto questões inerentes ao acompanhamento e manejo da doença pela equipe multiprofissional. Assim, será possível direcionar ações capazes de reduzir os agravos pela doença e, consequentemente, aperfeiçoar a distribuição de recursos públicos.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"41 22 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"PERFIL DEMOGRÁFICO E FARMACOTERAPÊUTICO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS POR AGRAVOS DA ASMA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS E ECONÔMICAS.\",\"authors\":\"Júlia Bertolini Fajardo, N. Avelino, Laura Barbosa Fernandes, I. R. 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PERFIL DEMOGRÁFICO E FARMACOTERAPÊUTICO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS POR AGRAVOS DA ASMA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS E ECONÔMICAS.
Introdução: A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas com alta prevalência na infância, sendo a terceira maior causa de internações pediátricas no Sistema Único de Saúde. Problemas relacionados à farmacoterapia, subdiagnóstico, acesso precário ao serviço de saúde e características individuais são alguns dos principais fatores relacionados aos agravos e aumento de custos com a doença. Objetivo: Diante disso, o objetivo do estudo foi traçar o perfil demográfico e farmacoterapêutico das crianças internadas por exacerbação da asma, correlacionando questões inerentes à farmacoterapia e a ocorrência de hospitalizações com o aumento de custos para o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora. Material e métodos: Tratou-se um estudo observacional retrospectivo quantitativo envolvendo usuários asmáticos hospitalizados pela especialidade pediatria no período de janeiro a dezembro de 2019. Os dados foram coletados através do prontuário eletrônico, sumário de alta e Sistema de Informações Hospitalares e descritos em termos de média, desvio-padrão e distribuição. Verificou-se que a maioria das crianças apresentava tratamento farmacoterapêutico inadequado para asma, episódios de readmissão hospitalar e alto índice de subdiagnóstico. Resultados: Por consequência, os gastos se mostraram elevados em 2019 em comparação com as demais doenças do aparelho respiratório em crianças. O estudo ainda reforçou que o perfil mais acometido pela asma são meninos de 1 a 4 anos de idade e que fatores ambientais e genéticos estão presentes nos episódios de agravos recorrentes. Conclusão: Diante disso, entende-se como fundamental o desenvolvimento de estudos que busquem traçar o perfil da população vulnerável aos agravos da asma, assim como aqueles que almejam identificar lacunas no cuidado, tanto aquelas relacionadas aos problemas de acesso aos serviços de saúde e farmacoterapia, quanto questões inerentes ao acompanhamento e manejo da doença pela equipe multiprofissional. Assim, será possível direcionar ações capazes de reduzir os agravos pela doença e, consequentemente, aperfeiçoar a distribuição de recursos públicos.