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Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a criação de alternativas de produção frente ao agronegócio
Este artigo tem como objetivo apresentar a forma como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem se organizado e atuado para criar alternativas de produção que se contraponham ao modelo do agronegócio, aqui entendido como expressão do neoliberalismo no campo. A partir de uma revisão bibliográfica demonstramos como o neoliberalismo em sua face mais atual intensifica as relações sociais de produção do campo, caracterizadas pela concentração de terras e pela desigualdade social, modificando inclusive essas características, as tornando mais intensas e, por sua vez, mais funcionais ao capital. Demonstramos, assim, que a construção de alternativas de produção, comercialização e financiamento, exemplificadas por algumas experiências que vêm sendo colocadas em prática por camponeses organizados no MST nos últimos anos, são fundamentais para a permanência do campesinato de forma digna, no campo.