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O objetivo deste artigo é analisar aspectos de patriotismo e da nacionalização do ensino presentes no Grupo Escolar Municipal de Fazenda Souza, inaugurado no distrito de Vila Seca, na área rural do município de Caxias do Sul, RS, em 1940. Utilizando o aporte teórico da História Cultural, este estudo se ampara nos conceitos de história das instituições, de representações e de cultura escolar a partir de Magalhães (2004), Chartier (2002) e Escolano Benito (2021). O percurso metodológico foi fundamentado na análise histórica documental, utilizando documentos como atas de exames finais e fotografias do grupo escolar, circulares expedidas pela Instrução Pública Municipal e jornais da época. A inauguração do Grupo Escolar Municipal de Fazenda Souza foi um fator importante para o processo de interiorização da abertura de grupos escolares, evidenciando as ações governamentais em prol da alfabetização das áreas rurais e da nacionalização do ensino. A representação de uma escola ideal que surgia com o modelo dos grupos escolares era associada à estratégia de disseminação de uma cultura nacionalista, que utilizava o espaço, o programa de ensino, o tempo e os ritos escolares para reforçar aspectos de civismo e de patriotismo.