Antunes ANDRÉA STEINHORST, Megliorini LEONARDO DE SOUZA
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Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, exploratória e descritiva. Resultados: O sucesso de formulações mucoadesivas depende principalmente da seleção dos polímeros adequados, o qual precisa apresentar excelentes propriedades adesivas na mucosa, biocompatibilidade e capacidade de liberação do fármaco. Os polímeros mais amplamente estudados para mucoadesão têm sido as moléculas aniônicas hidrofílicas, de alto peso molecular, como os carbômeros e polímeros de segunda geração, como os polímeros tiolados, lectinas e lecitinas, além dos polissacarídeos naturais como a pectina e a quitosana, os quais têm sido cada vez mais empregados devido às suas propriedades de agir como excipientes na liberação controlada, protegendo o fármaco, aumentando a estabilidade da preparação farmacêutica, aumentando a biodisponibilidade do mesmo, ocorrendo sua degradação pelo organismo enquanto o fármaco é liberado, sendo possível manter a concentração de fármaco constante no organismo durante períodos relativamente longos. Conclusão: O crescimento de estudos envolvendo novas plataformas de liberação controlada de fármacos poderá contribuir para aumentar a segurança e a eficácia de um fármaco, trazendo diversos benefícios ao paciente, tais como: liberação controlada e unidirecional da droga no sentido da mucosa, boa resistência à ação da saliva e da fala, além de criar uma barreira protetora na lesão, auxiliando na cicatrização e reduzindo a dor causada por impacto, podendo ser utilizadas no tratamento de enfermidades locais ou sistêmicas, evitando o metabolismo de primeira passagem.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"31 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"PLATAFORMAS MUCO ADESIVAS POLIMÉRICAS PARA LIBERAÇÃO CONTROLADA DE FÁRMACOS NA CAVIDADE ORAL\",\"authors\":\"Antunes ANDRÉA STEINHORST, Megliorini LEONARDO DE SOUZA\",\"doi\":\"10.51161/iii-conbracif/8676\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: Os agentes tópicos são o tratamento de primeira escolha para doenças relacionadas a cavidade oral por serem eficazes e seguros, porém apresentam como desafio a efetividade da liberação da droga no local da lesão, tendo em vista que, medicações tópicas são facilmente removidas da área alvo. 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PLATAFORMAS MUCO ADESIVAS POLIMÉRICAS PARA LIBERAÇÃO CONTROLADA DE FÁRMACOS NA CAVIDADE ORAL
Introdução: Os agentes tópicos são o tratamento de primeira escolha para doenças relacionadas a cavidade oral por serem eficazes e seguros, porém apresentam como desafio a efetividade da liberação da droga no local da lesão, tendo em vista que, medicações tópicas são facilmente removidas da área alvo. Tal limitação pode ser minimizada pelo desenvolvimento de plataformas mucoadesivas que permaneçam em contato prolongado com a mucosa, liberando gradativamente o fármaco sobre a lesão. Objetivo: Esse trabalho teve por objetivo descrever os polímeros mais utilizados em plataformas mucoadesivas para liberação de fármacos na cavidade oral, os mecanismos, teorias e métodos envolvidos na mucoadesão, através de uma revisão narrativa exploratória e descritiva da literatura cientifica. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, exploratória e descritiva. Resultados: O sucesso de formulações mucoadesivas depende principalmente da seleção dos polímeros adequados, o qual precisa apresentar excelentes propriedades adesivas na mucosa, biocompatibilidade e capacidade de liberação do fármaco. Os polímeros mais amplamente estudados para mucoadesão têm sido as moléculas aniônicas hidrofílicas, de alto peso molecular, como os carbômeros e polímeros de segunda geração, como os polímeros tiolados, lectinas e lecitinas, além dos polissacarídeos naturais como a pectina e a quitosana, os quais têm sido cada vez mais empregados devido às suas propriedades de agir como excipientes na liberação controlada, protegendo o fármaco, aumentando a estabilidade da preparação farmacêutica, aumentando a biodisponibilidade do mesmo, ocorrendo sua degradação pelo organismo enquanto o fármaco é liberado, sendo possível manter a concentração de fármaco constante no organismo durante períodos relativamente longos. Conclusão: O crescimento de estudos envolvendo novas plataformas de liberação controlada de fármacos poderá contribuir para aumentar a segurança e a eficácia de um fármaco, trazendo diversos benefícios ao paciente, tais como: liberação controlada e unidirecional da droga no sentido da mucosa, boa resistência à ação da saliva e da fala, além de criar uma barreira protetora na lesão, auxiliando na cicatrização e reduzindo a dor causada por impacto, podendo ser utilizadas no tratamento de enfermidades locais ou sistêmicas, evitando o metabolismo de primeira passagem.