A. Lavezzo, Flávia Andréa Machado Urzua, Ina Hergert, Juliana Bechara Saft
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Na primeira, é apresentado o contexto que influencia na capacidade institucional de gerir situações de emergência: a comunicação, o trabalho em equipe e a resiliência nos processos de transformação. Na segunda parte, tem-se um breve histórico das decisões institucionais (até junho de 2020) e, por fim, na terceira parte, são apresentados e discutidos os resultados do questionário, formulado pela REDE e aplicado a funcionários, docentes e discentes da USP. As respostas indicaram que a USP respondeu prontamente para a salvaguarda da saúde física de sua comunidade, no entanto, encontrou alguma dificuldade para atuar, ágil e eficientemente, na proteção dos funcionários terceirizados, da saúde emocional e dos acervos. 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Conservação de acervos do patrimônio cultural e científico da Universidade de São Paulo em tempos de Covid-19: reflexão sobre ações iniciais e desafios
Este artigo propõe lançar uma reflexão sobre a efetividade das respostas da Universidade de São Paulo (USP) para preservação de seus acervos nas primeiras 12 semanas da emergência provocada pelo novo coronavírus. Para isso, o artigo apresenta o levantamento realizado pelo Grupo de Trabalho de Publicações da Rede de Conservação Preventiva da USP, durante a fase inicial da pandemia, para investigação da capacidade de resposta frente a uma ameaça desconhecida: a pandemia pelo vírus Sars-CoV-2, tendo em vista a saúde das pessoas e a conservação preventiva dos acervos das Unidades da Universidade que lidam com o patrimônio cultural e científico. O texto está dividido em três partes. Na primeira, é apresentado o contexto que influencia na capacidade institucional de gerir situações de emergência: a comunicação, o trabalho em equipe e a resiliência nos processos de transformação. Na segunda parte, tem-se um breve histórico das decisões institucionais (até junho de 2020) e, por fim, na terceira parte, são apresentados e discutidos os resultados do questionário, formulado pela REDE e aplicado a funcionários, docentes e discentes da USP. As respostas indicaram que a USP respondeu prontamente para a salvaguarda da saúde física de sua comunidade, no entanto, encontrou alguma dificuldade para atuar, ágil e eficientemente, na proteção dos funcionários terceirizados, da saúde emocional e dos acervos. O ineditismo desta emergência explica, em parte, as dificuldades enfrentadas, porém, também é preciso levar em conta a ausência, em muitas Unidades, de planos e protocolos claros e de treinamento prévio das equipes frente a ameaças pandêmicas.