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O presente trabalho aborda o uso e a tentativa de implementação do gênero neutro na língua(gem) do português brasileiro e uma parte do histórico de tentativas que já se buscou para implementar uma língua(gem) que fosse mais inclusiva, do ponto de vista do gênero, com o -@; -X e o -E. Analisaremos esses gestos discursivos e como eles operam na língua. Como aporte teórico, nos filiamos à escola Materialista de Discurso, cujo expoente maior é Michel Pêcheux, na França, e Eni Orlandi, no Brasil. Ao fim, podemos concluir que os gestos de tentativa dos sujeitos de quererem uma língua portuguesa brasileira menos gentrificada, ou menos binária, têm um efeito político de significar sujeitos que se sentem excluídos da linguagem, no entanto, como a língua é um sistema fechado, precisa de ser atravessada por uma historicidade para fazer sentido e entrar no curso da língua(gem).