{"title":"绳索的变色龙","authors":"J. Pontes","doi":"10.17851/1678-3549.1.1.101-109","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Nas comemoracoes tetracentenarias de Os Lusiadas , lembro dois folhetos de cordel circulantes no Nordeste do Brasil: As Perguntas do REI a CAMOES e O Filho de Camoes. Trata-se de poesia rustica, feita por e para gente semi-alfabetizada, e para analfabetos, por isso mesmo representativa da simpatia de uma parte do povo - aquela que nao tem voz nos meios literarios propriamente ditos, e que constitui parcela ponderavel, ainda, na populacao brasileira, que atualmente se alfabetiza e se torna, cada vez mais, urbana.","PeriodicalId":42814,"journal":{"name":"COLOQUIO-LETRAS","volume":"1 1","pages":"101-109"},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"1973-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Camões de cordel\",\"authors\":\"J. Pontes\",\"doi\":\"10.17851/1678-3549.1.1.101-109\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Nas comemoracoes tetracentenarias de Os Lusiadas , lembro dois folhetos de cordel circulantes no Nordeste do Brasil: As Perguntas do REI a CAMOES e O Filho de Camoes. Trata-se de poesia rustica, feita por e para gente semi-alfabetizada, e para analfabetos, por isso mesmo representativa da simpatia de uma parte do povo - aquela que nao tem voz nos meios literarios propriamente ditos, e que constitui parcela ponderavel, ainda, na populacao brasileira, que atualmente se alfabetiza e se torna, cada vez mais, urbana.\",\"PeriodicalId\":42814,\"journal\":{\"name\":\"COLOQUIO-LETRAS\",\"volume\":\"1 1\",\"pages\":\"101-109\"},\"PeriodicalIF\":0.1000,\"publicationDate\":\"1973-09-30\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"COLOQUIO-LETRAS\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.17851/1678-3549.1.1.101-109\",\"RegionNum\":4,\"RegionCategory\":\"文学\",\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"0\",\"JCRName\":\"LITERARY REVIEWS\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"COLOQUIO-LETRAS","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17851/1678-3549.1.1.101-109","RegionNum":4,"RegionCategory":"文学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LITERARY REVIEWS","Score":null,"Total":0}
Nas comemoracoes tetracentenarias de Os Lusiadas , lembro dois folhetos de cordel circulantes no Nordeste do Brasil: As Perguntas do REI a CAMOES e O Filho de Camoes. Trata-se de poesia rustica, feita por e para gente semi-alfabetizada, e para analfabetos, por isso mesmo representativa da simpatia de uma parte do povo - aquela que nao tem voz nos meios literarios propriamente ditos, e que constitui parcela ponderavel, ainda, na populacao brasileira, que atualmente se alfabetiza e se torna, cada vez mais, urbana.