Caio Henrique Silveira Barbalho, Eclésio Batista de Oliveira Neto, Esther Mendonça dos Santos, Daiane Maria Correia De Souza Guimarães
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Material e métodos: Foi utilizada as bases eletrônicas do PubMed, com a estratégia de busca: \\\"Trastuzumab Deruxtecan\\\" AND \\\"Breast cancer\\\". Foram incluídos artigos publicados entre 2017 e 2022, com textos completos e condizentes com o objetivo do trabalho; em inglês, espanhol e português. Sendo encontrados 71 artigos, sendo mantidos 5 artigos por atenderem aos critérios estabelecidos. Resultados: Os fatores de crescimento epitelial (EGFs) se ligam ao HER2, ativando e logo depois o dímero fosforila a si mesmo levando à sinalização RAS/MEK/ERK que aumenta a sobrevivência celular, enquanto a via PI3K/AKT/mTOR estimula a proliferação celular. O anticorpo monoclonal anti-HER2 IgG1, trastuzumab, tem a mesma sequência terminal de aminoácidos dos agonistas (EPGs), ligando-se no HER2 como um antagonista e bloqueando a sinalização. Logo, o bloqueio acaba inibindo a proliferação celular do câncer de mama e das metástases cerebrais. A dose padrão do trastuzumabe deruxtecan é de 5,4 mg/kg, tem um T1/2 de 7 dias, sendo metabolizado em grande parte pela CYP3A4, apresentando uma depuração de 0,42 L/dia. Conclusão: Os estudos demonstraram melhor prognóstico para os pacientes com câncer de mama que expressam a proteína, que fizeram o uso do Transtuzumb Deruxtecan como o estudo realizado com 184 pacientes. A duração média da resposta foi de 14,8 meses. A mediana da duração da sobrevida livre de progressão cancerígena foi de 16,4 meses. 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USO DA IMUNOTERAPIA NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA HER2+
Introdução: Algumas neoplasias malignas de mama expressam a proteína HER2. Estes são denominados câncer de mama HER2+, esta proteína está envolvida com a proliferação celular. Esses cânceres geralmente crescem e se espalham rápido, no entanto, respondem melhor ao tratamento com fármacos que têm como escopo a proteína HER2. Trastuzumab deruxtecan é um anticorpo conjugado direcionado às neoplasias malignas HER2-positivas, atua sobre os tumores que expressam a HER2, inibindo a topoisomerase I do DNA. Este fármaco vem se mostrando eficaz no tratamento do câncer de mama que expressa HER2. Objetivo: Revisar o uso da imunoterapia no câncer de mama, com enfoque na medicação Trastuzumab Deruxtecan. Material e métodos: Foi utilizada as bases eletrônicas do PubMed, com a estratégia de busca: \"Trastuzumab Deruxtecan\" AND \"Breast cancer\". Foram incluídos artigos publicados entre 2017 e 2022, com textos completos e condizentes com o objetivo do trabalho; em inglês, espanhol e português. Sendo encontrados 71 artigos, sendo mantidos 5 artigos por atenderem aos critérios estabelecidos. Resultados: Os fatores de crescimento epitelial (EGFs) se ligam ao HER2, ativando e logo depois o dímero fosforila a si mesmo levando à sinalização RAS/MEK/ERK que aumenta a sobrevivência celular, enquanto a via PI3K/AKT/mTOR estimula a proliferação celular. O anticorpo monoclonal anti-HER2 IgG1, trastuzumab, tem a mesma sequência terminal de aminoácidos dos agonistas (EPGs), ligando-se no HER2 como um antagonista e bloqueando a sinalização. Logo, o bloqueio acaba inibindo a proliferação celular do câncer de mama e das metástases cerebrais. A dose padrão do trastuzumabe deruxtecan é de 5,4 mg/kg, tem um T1/2 de 7 dias, sendo metabolizado em grande parte pela CYP3A4, apresentando uma depuração de 0,42 L/dia. Conclusão: Os estudos demonstraram melhor prognóstico para os pacientes com câncer de mama que expressam a proteína, que fizeram o uso do Transtuzumb Deruxtecan como o estudo realizado com 184 pacientes. A duração média da resposta foi de 14,8 meses. A mediana da duração da sobrevida livre de progressão cancerígena foi de 16,4 meses. Entre os 24 pacientes inscritos com metástases cerebrais, estima-se uma sobrevida global de 93,9%.