Joyce Bittencourt, E. Hiura, Samilla Alves Sobral, Fernanda De Toledo Vieira, Fábio Ribeiro Braga, F. L. Tobias, Daniel Moura de Aguiar, H. Langoni
{"title":"在espirito SANTO - brazil州的两个市,犬巴贝斯虫、犬埃利克氏菌和犬肝虫的发生。","authors":"Joyce Bittencourt, E. Hiura, Samilla Alves Sobral, Fernanda De Toledo Vieira, Fábio Ribeiro Braga, F. L. Tobias, Daniel Moura de Aguiar, H. Langoni","doi":"10.35172/rvz.2022.v29.611","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"As doenças transmitidas por carrapatos são afecções de grande importância na clínica médica de pequenos animais, devido à alta casuística e ampla distribuição vetorial no território brasileiro. Os principais agentes responsáveis pelas infecções em cães são Babesia sp., Ehrlichia canis e Hepatozoon canis. Os animais infectados são assintomáticos ou apresentam sinais clínicos inespecíficos, sendo necessário a utilização de testes diagnósticos para definição do agente etiológico, e diagnóstico seguro. O objetivo do presente estudo foi determinar a ocorrência desses micro-organismos em cães naturalmente infectados, domiciliados nos municípios de Vila Velha e Anchieta, Espírito Santo, utilizando diferentes testes de detecção: Reação em cadeia polimerase (PCR), sorologia para detecção de anticorpos anti Ehrlichia canis e pesquisa de hematozoários em esfregaço sanguíneo. Foram analisadas 65 amostras de sangue obtidas por venopunção de veia cefálica de cães. No teste de PCR, 4,62% dos animais foram positivos para Babesia vogeli e 1,54% para Ehrlichia canis sendo os resultados para Hepatozoon canis negativos. No teste sorológico para E. canis 90,77% dos animais foram positivos para a presença de anticorpos, e na pesquisa em lâminas de esfregaço sanguíneo 3,02% apresentavam outros hemoparasitas. Os resultados indicam a dispersão desses hemoparasitas na população canina da região de estudo, entretanto com baixa ocorrência. O teste de PCR demonstrou-se como o mais sensível no qual Babesia vogeli foi o agente mais observado.","PeriodicalId":8394,"journal":{"name":"Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia","volume":"60 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-03-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"OCORRÊNCIA DE Babesia sp., Ehrlichia canis E Hepatozoon canis EM CÃES DOMICILIADOS, EM DOIS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – BRASIL.\",\"authors\":\"Joyce Bittencourt, E. Hiura, Samilla Alves Sobral, Fernanda De Toledo Vieira, Fábio Ribeiro Braga, F. L. Tobias, Daniel Moura de Aguiar, H. Langoni\",\"doi\":\"10.35172/rvz.2022.v29.611\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"As doenças transmitidas por carrapatos são afecções de grande importância na clínica médica de pequenos animais, devido à alta casuística e ampla distribuição vetorial no território brasileiro. Os principais agentes responsáveis pelas infecções em cães são Babesia sp., Ehrlichia canis e Hepatozoon canis. Os animais infectados são assintomáticos ou apresentam sinais clínicos inespecíficos, sendo necessário a utilização de testes diagnósticos para definição do agente etiológico, e diagnóstico seguro. O objetivo do presente estudo foi determinar a ocorrência desses micro-organismos em cães naturalmente infectados, domiciliados nos municípios de Vila Velha e Anchieta, Espírito Santo, utilizando diferentes testes de detecção: Reação em cadeia polimerase (PCR), sorologia para detecção de anticorpos anti Ehrlichia canis e pesquisa de hematozoários em esfregaço sanguíneo. Foram analisadas 65 amostras de sangue obtidas por venopunção de veia cefálica de cães. No teste de PCR, 4,62% dos animais foram positivos para Babesia vogeli e 1,54% para Ehrlichia canis sendo os resultados para Hepatozoon canis negativos. No teste sorológico para E. canis 90,77% dos animais foram positivos para a presença de anticorpos, e na pesquisa em lâminas de esfregaço sanguíneo 3,02% apresentavam outros hemoparasitas. Os resultados indicam a dispersão desses hemoparasitas na população canina da região de estudo, entretanto com baixa ocorrência. O teste de PCR demonstrou-se como o mais sensível no qual Babesia vogeli foi o agente mais observado.\",\"PeriodicalId\":8394,\"journal\":{\"name\":\"Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia\",\"volume\":\"60 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-03-15\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.35172/rvz.2022.v29.611\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35172/rvz.2022.v29.611","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
OCORRÊNCIA DE Babesia sp., Ehrlichia canis E Hepatozoon canis EM CÃES DOMICILIADOS, EM DOIS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – BRASIL.
As doenças transmitidas por carrapatos são afecções de grande importância na clínica médica de pequenos animais, devido à alta casuística e ampla distribuição vetorial no território brasileiro. Os principais agentes responsáveis pelas infecções em cães são Babesia sp., Ehrlichia canis e Hepatozoon canis. Os animais infectados são assintomáticos ou apresentam sinais clínicos inespecíficos, sendo necessário a utilização de testes diagnósticos para definição do agente etiológico, e diagnóstico seguro. O objetivo do presente estudo foi determinar a ocorrência desses micro-organismos em cães naturalmente infectados, domiciliados nos municípios de Vila Velha e Anchieta, Espírito Santo, utilizando diferentes testes de detecção: Reação em cadeia polimerase (PCR), sorologia para detecção de anticorpos anti Ehrlichia canis e pesquisa de hematozoários em esfregaço sanguíneo. Foram analisadas 65 amostras de sangue obtidas por venopunção de veia cefálica de cães. No teste de PCR, 4,62% dos animais foram positivos para Babesia vogeli e 1,54% para Ehrlichia canis sendo os resultados para Hepatozoon canis negativos. No teste sorológico para E. canis 90,77% dos animais foram positivos para a presença de anticorpos, e na pesquisa em lâminas de esfregaço sanguíneo 3,02% apresentavam outros hemoparasitas. Os resultados indicam a dispersão desses hemoparasitas na população canina da região de estudo, entretanto com baixa ocorrência. O teste de PCR demonstrou-se como o mais sensível no qual Babesia vogeli foi o agente mais observado.