{"title":"oríkì","authors":"Alex Kévin Ouessou Idrissou","doi":"10.48075/rt.v18i43.28396","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo é um resultado parcial de pesquisas e reflexões de estudos sobre as epistemologias yorùbá1 como herança nas tradições orais africanas das Américas na tentativa de reconstrução do caminho da “palavra viva” que trouxeram as memórias e cosmovisões do continente africano, mais particularmente ao Brasil, revelando suas peculiaridades e importâncias. A partir das minhas recordações e experiências com minha avó materna, Arugbá, carinhosamente chamada Dàádáà, no norte do Benim, na cidade de Parakou, e de análise de alguns poemas yorùbá, em guisa de ilustração, aspectos socioculturais são abordados para tratar um fenômeno comunicativo identitário de saudações fortemente presente nas comunidades yorùbá, em sua vizinhança e nas Américas: Oríkì. O faço sob luz dos estudos sobre tradição oral e historiografia africana de Joseph Ki-Zerbo (2010) e Amadou Hampaté Bâ (2010); também a partir dos textos de Ayoh’Omidire (2020, 2005), Idrissou (2020), recentes trabalhos sobre Oríkì no Brasil. Percebeu-se que oríkì manifesta-se no Brasil de forma multifacética (em poesias, cânticos, orações...) como uma arte verbal rica e interessante que mobiliza jogos de tradução, conhecimentos socioculturais e até religiosos.","PeriodicalId":53286,"journal":{"name":"La Trama de la Comunicacion","volume":"53 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"ORÍKÌ\",\"authors\":\"Alex Kévin Ouessou Idrissou\",\"doi\":\"10.48075/rt.v18i43.28396\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente artigo é um resultado parcial de pesquisas e reflexões de estudos sobre as epistemologias yorùbá1 como herança nas tradições orais africanas das Américas na tentativa de reconstrução do caminho da “palavra viva” que trouxeram as memórias e cosmovisões do continente africano, mais particularmente ao Brasil, revelando suas peculiaridades e importâncias. A partir das minhas recordações e experiências com minha avó materna, Arugbá, carinhosamente chamada Dàádáà, no norte do Benim, na cidade de Parakou, e de análise de alguns poemas yorùbá, em guisa de ilustração, aspectos socioculturais são abordados para tratar um fenômeno comunicativo identitário de saudações fortemente presente nas comunidades yorùbá, em sua vizinhança e nas Américas: Oríkì. O faço sob luz dos estudos sobre tradição oral e historiografia africana de Joseph Ki-Zerbo (2010) e Amadou Hampaté Bâ (2010); também a partir dos textos de Ayoh’Omidire (2020, 2005), Idrissou (2020), recentes trabalhos sobre Oríkì no Brasil. Percebeu-se que oríkì manifesta-se no Brasil de forma multifacética (em poesias, cânticos, orações...) como uma arte verbal rica e interessante que mobiliza jogos de tradução, conhecimentos socioculturais e até religiosos.\",\"PeriodicalId\":53286,\"journal\":{\"name\":\"La Trama de la Comunicacion\",\"volume\":\"53 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-08-03\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"La Trama de la Comunicacion\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.48075/rt.v18i43.28396\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"La Trama de la Comunicacion","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48075/rt.v18i43.28396","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O presente artigo é um resultado parcial de pesquisas e reflexões de estudos sobre as epistemologias yorùbá1 como herança nas tradições orais africanas das Américas na tentativa de reconstrução do caminho da “palavra viva” que trouxeram as memórias e cosmovisões do continente africano, mais particularmente ao Brasil, revelando suas peculiaridades e importâncias. A partir das minhas recordações e experiências com minha avó materna, Arugbá, carinhosamente chamada Dàádáà, no norte do Benim, na cidade de Parakou, e de análise de alguns poemas yorùbá, em guisa de ilustração, aspectos socioculturais são abordados para tratar um fenômeno comunicativo identitário de saudações fortemente presente nas comunidades yorùbá, em sua vizinhança e nas Américas: Oríkì. O faço sob luz dos estudos sobre tradição oral e historiografia africana de Joseph Ki-Zerbo (2010) e Amadou Hampaté Bâ (2010); também a partir dos textos de Ayoh’Omidire (2020, 2005), Idrissou (2020), recentes trabalhos sobre Oríkì no Brasil. Percebeu-se que oríkì manifesta-se no Brasil de forma multifacética (em poesias, cânticos, orações...) como uma arte verbal rica e interessante que mobiliza jogos de tradução, conhecimentos socioculturais e até religiosos.