Thaís Lemos de Souza Macêdo, Sara Cristine Marques dos Santos, Renata Baptista dos Reis Rosa, Pietra Moreira Vieira, Caio Teixeira dos Santos, Ivana Picone Borges de Aragão
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Estudo documental, retrospectivo, histórico, a partir da extração de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS, oriundos do formulário “Sistema de Informação de Agravos de Notificação” (SINAN), entre o período de 2001 a 2018, dividido em dois segmentos: primeira década (2001-2010) e segunda década (2011-2018), possibilitando comparações entre os subperíodos temporais. Durante o período analisado, 5.184 notificações de DC aguda (288 pacientes/ano) foram registradas, sendo a região Norte a mais frequente do país. O sexo masculino, pardo e adultos jovens são os perfis mais prevalente entre os infectados. A variabilidade dos dados de prevalência da doença em demais estudos demonstra a limitação dos achados epidemiológicos e a presença de um silêncio epidemiológico. Acredita-se que esse dado seja muito maior na realidade da prática médica, devido aos casos de subnotificações. 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Análise do perfil epidemiológico da Doença de Chagas no Brasil. Período entre 2001 e 2018
A Doença de Chagas (DC) é considerada uma antropozoonose de ocorrência em região tropical, causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. Segundo a OMS, é uma doença negligenciada, onde existem cerca de 8 milhões de indivíduos infectados, sendo 28 mil casos/ano de registros de incidência e 12 mil óbitos/ano. No Brasil, foram registrados 1.156.821 no ano de 2010. O objetivo foi avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com DC aguda e a prevalência brasileira da doença nas últimas duas décadas. Estudo documental, retrospectivo, histórico, a partir da extração de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS, oriundos do formulário “Sistema de Informação de Agravos de Notificação” (SINAN), entre o período de 2001 a 2018, dividido em dois segmentos: primeira década (2001-2010) e segunda década (2011-2018), possibilitando comparações entre os subperíodos temporais. Durante o período analisado, 5.184 notificações de DC aguda (288 pacientes/ano) foram registradas, sendo a região Norte a mais frequente do país. O sexo masculino, pardo e adultos jovens são os perfis mais prevalente entre os infectados. A variabilidade dos dados de prevalência da doença em demais estudos demonstra a limitação dos achados epidemiológicos e a presença de um silêncio epidemiológico. Acredita-se que esse dado seja muito maior na realidade da prática médica, devido aos casos de subnotificações. Dessa forma, se mostra necessária medidas preventivas e de monitorização epidemiológica dos casos confirmados e suspeitos, afim de que haja controle de possíveis focos vetoriais e outras formas de infecção.