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Nomes de municípios alagoanos de taxionomias de natureza física: o homem, sua língua e seu hábitat
O nome dos acidentes humanos caracterizados como municipalidades não está alheio a questões sociais, históricas e culturais dessas unidades político-administrativas e o estudo de suas taxes e motivações semânticas se justifica, pois quando se reconhece suas taxes se compreende os enredos da formação e sedentarização do homem. Nessa perspectiva, objetiva-se apresentar uma descrição e análise linguística e extralinguística do inventário dos 54 designativos municipais de natureza física constitutivos de uma macrotoponímia de Alagoas. Quanto aos pressupostos teórico-metodológicos, trata-se de uma pesquisa de cunho bibliográfico, de abordagem quali-quantitativa, fundamentada, pelos princípios teóricos da Toponímia tradicional, em especial a proposta de categorização de Dick (1990; 1992; 2006; 2007). Após a análise, identificou-se 9 taxes diferentes no universo das taxionomias de natureza física relacionadas aos nomes de municípios presentes no corpus estudado. Dentre elas, as taxes dos fitotopônimos e hidrotopônimos se revelaram as mais produtivas, com registros de 18 ocorrências para cada categoria, de um total de 54 macrotopônimos. Por conseguinte, evidenciou-se, com mais ênfase, como motivação toponímica a valoração da flora e da hidrografia local, por parte do sujeito-nomeador, por meio da escolha de nomes de espécies vegetais e de rios e lagoas que se destacam na paisagem da região em que se localiza o município nomeado, materializando, no léxico toponímico, os vínculos denominativos entre o homem, sua língua e seu habitat.