Graziele da Costa Martins, João Victor Dias da Silva, Verônica Regina Gomes Paes Fernandes, Edgard De Freitas Vianna
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Material e métodos: A partir do seguimento farmacoterapêutico foi realizada uma análise no período de dezembro de 2021 a janeiro de 2022, totalizando 83 pacientes internados em um hospital de médio porte localizado no Rio de Janeiro. O farmacêutico clínico procedeu com avaliação dos pacientes em profilaxia mecânica (compressor pneumático), química ou em tratamento de TEV com enoxaparina subcutânea (SC) ou rivaroxabana. Resultados: Um total de 83 pacientes internados foram avaliados, destes 60,2% (n=50) realizavam profilaxia de TEP/TVP. Nove (18%) pacientes em uso de profilaxia mecânica e 41 (82%) com profilaxia química. Já, 16,8%(n=14) encontravam-se em conduta de tratamento. Dezenove (22,9%) pacientes não utilizavam tromboprofilaxia: Nove (47,4%) sem justificativa médica, três (15,8%) em deambulação, internação inferior a 24horas e cirurgia de grande porte, e apenas 1 (5,3%) apresentando plaquetopenia (<50 mil). Foram realizadas 5 intervenções farmacêuticas: Duas (40%) inclusões de profilaxia química e trocas de profilaxia e 1 (20%) ajuste de dose (dose abaixo do recomendado). Conclusão: A adesão aos protocolos clínicos existentes na unidade hospitalar configura uma ação de promoção à segurança do paciente e de qualidade do serviço prestado pela instituição. O farmacêutico clínico deve avaliar a farmacoterapia do paciente sob seus cuidados, verificar os critérios de inclusão e/ou exclusão de tromboprofilaxia, e os parâmetros do tratamento de TEP/TVP.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"104 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPEUTICO NO TRATAMENTO E PROFILAXIA DO TROMBOEMBOLISMO VENOSO\",\"authors\":\"Graziele da Costa Martins, João Victor Dias da Silva, Verônica Regina Gomes Paes Fernandes, Edgard De Freitas Vianna\",\"doi\":\"10.51161/conbracif/24\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: O tromboembolismo venoso (TEV) manifesta-se mais comumente como trombose venosa profunda (TVP) dos membros inferiores e tromboembolia pulmonar (TEP). 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ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPEUTICO NO TRATAMENTO E PROFILAXIA DO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Introdução: O tromboembolismo venoso (TEV) manifesta-se mais comumente como trombose venosa profunda (TVP) dos membros inferiores e tromboembolia pulmonar (TEP). O farmacêutico clínico é o profissional habilitado para avaliar, monitorar a farmacoterapia e dar suporte a equipe multiprofissional, contribuindo para a eficácia do tratamento. Promovendo a segurança, otimizando o tratamento e profilaxia dos pacientes hospitalizados nestas condições. Objetivo: O presente estudo tem por objetivo avaliar os tratamentos de TEP/TVP e tromboprofilaxias aplicadas a pacientes internados na Clínica Médica. Material e métodos: A partir do seguimento farmacoterapêutico foi realizada uma análise no período de dezembro de 2021 a janeiro de 2022, totalizando 83 pacientes internados em um hospital de médio porte localizado no Rio de Janeiro. O farmacêutico clínico procedeu com avaliação dos pacientes em profilaxia mecânica (compressor pneumático), química ou em tratamento de TEV com enoxaparina subcutânea (SC) ou rivaroxabana. Resultados: Um total de 83 pacientes internados foram avaliados, destes 60,2% (n=50) realizavam profilaxia de TEP/TVP. Nove (18%) pacientes em uso de profilaxia mecânica e 41 (82%) com profilaxia química. Já, 16,8%(n=14) encontravam-se em conduta de tratamento. Dezenove (22,9%) pacientes não utilizavam tromboprofilaxia: Nove (47,4%) sem justificativa médica, três (15,8%) em deambulação, internação inferior a 24horas e cirurgia de grande porte, e apenas 1 (5,3%) apresentando plaquetopenia (<50 mil). Foram realizadas 5 intervenções farmacêuticas: Duas (40%) inclusões de profilaxia química e trocas de profilaxia e 1 (20%) ajuste de dose (dose abaixo do recomendado). Conclusão: A adesão aos protocolos clínicos existentes na unidade hospitalar configura uma ação de promoção à segurança do paciente e de qualidade do serviço prestado pela instituição. O farmacêutico clínico deve avaliar a farmacoterapia do paciente sob seus cuidados, verificar os critérios de inclusão e/ou exclusão de tromboprofilaxia, e os parâmetros do tratamento de TEP/TVP.