C. Pereira, C. J. S. Gomes, Mario Neto Cavalcanti de Araujo
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Os resultados revelaram que a estruturação de riftes é influenciada tanto pela configuração da estrutura preexistente quanto pela direção da extensão. Os dois modelos cujos domínios estruturais formavam ângulos de obliquidade com a direção da extensão menores que 90º produziram falhas com dimensões curtas a intermediárias, grande número de rampas de revezamento e zonas de acomodação. Já o modelo com os domínios estruturais formando ângulos de obliquidade próximos a 90º gerou falhas contínuas, longas, quase retas e nenhuma zona de acomodação. Nesse modelo, as falhas revelaram a maior magnitude de deformação. Nos dois primeiros modelos, ainda se destacaram um alto estrutural entre duas sub-bacias dispostas en echelon e a mudança de direção das falhas quando estas passavam de um domínio a outro. A configuração definiu uma geometria em S muito parecida com aquela da porção centro-norte da Bacia de Santos.","PeriodicalId":12810,"journal":{"name":"Geologia USP. 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A influência de estruturas preexistentes na formação de riftes oblíquos: o uso da modelagem física e sua comparação com a fase Pré-sal da Bacia de Santos, Brasil
A evolução de riftes oblíquos é analisada neste artigo pela realização de modelos físicos, em escala. O intuito foi analisar a fase rifte da Bacia de Santos, examinando a influência da estrutura preexistente do embasamento. Para refinar as informações obtidas, empregou-se a tecnologia particle image velocimetry. Desenvolveram-se três experimentos em caixas de acrílico, com dimensões internas de 37 cm x 41 cm x 07 cm (largura x comprimento x altura), empregando-se areia e silicone para crosta rúptil e dúctil, respectivamente. A estrutura foi simulada por duas folhas de acetato, na base da caixa de experimentos, constituídas de quatro domínios estruturais. A abertura do rifte ortogonal a oblíqua em relação à estrutura preexistente foi efetuada por duas paredes móveis. Os resultados revelaram que a estruturação de riftes é influenciada tanto pela configuração da estrutura preexistente quanto pela direção da extensão. Os dois modelos cujos domínios estruturais formavam ângulos de obliquidade com a direção da extensão menores que 90º produziram falhas com dimensões curtas a intermediárias, grande número de rampas de revezamento e zonas de acomodação. Já o modelo com os domínios estruturais formando ângulos de obliquidade próximos a 90º gerou falhas contínuas, longas, quase retas e nenhuma zona de acomodação. Nesse modelo, as falhas revelaram a maior magnitude de deformação. Nos dois primeiros modelos, ainda se destacaram um alto estrutural entre duas sub-bacias dispostas en echelon e a mudança de direção das falhas quando estas passavam de um domínio a outro. A configuração definiu uma geometria em S muito parecida com aquela da porção centro-norte da Bacia de Santos.