{"title":"“O Meu Pé de Laranja lima”: semiótica e figuratividade","authors":"Fernanda Viana, Sueli Maria Goulart Silva","doi":"10.5752/p.2358-3428.2023v27n59p296-326","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Levando em consideração que o texto literário pode ser um campo fértil para pensamentos filosófico-linguísticos, condicionamos diversos tratamentos dados a ele, clarificando a criatividade poética e, sobretudo, a construção de sentido. Dessa forma, este artigo, de forma geral, visa a apresentar uma análise da semiótica discursiva em uma articulação com o texto literário. Especificamente, pretendemos evidenciar o sentido, destacando as figuras que convocam a temática da fantasia na obra “O Meu Pé de Laranja Lima” (1968), de José Mauro de Vasconcelos. A justificativa para a análise baseia-se na aspectualização da fantasia, como a temática que sensibiliza os leitores, principalmente, os que temos contato na formação de leitores durante o exercício docente. Nessa perspectiva, a construção da investigação constitui-se por intermédio de trechos da obra que mostram a natureza das isotopias fantasiosas capazes de caracterizar os valores inseridos no discurso. Isso ocorre por meio dos percursos narrativos em que se consolida o fio temático, legitimando o aspecto fático e um modo de verdade (DISCINI, 2004). Dessa maneira, levando em consideração o conteúdo, com alicerce nas estruturas discursivas – pretende-se expor a dimensão figurativa do enunciado em análise (BERTRAND, 2003). Assim sendo, procura-se contribuir com os estudos acerca do texto literário e com a própria concepção semiótica da figuratividade em particular.","PeriodicalId":52749,"journal":{"name":"Scripta Alumni","volume":"13 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Scripta Alumni","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5752/p.2358-3428.2023v27n59p296-326","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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摘要
考虑到文学文本可以成为哲学语言思想的沃土,我们对文学文本进行了各种处理,澄清了诗歌的创造力,尤其是意义的构建。因此,本文旨在对与文学文本相关的话语符号学进行分析。具体来说,我们打算通过突出jose Mauro de Vasconcelos的作品《o Meu pe de Laranja Lima》(1968)中召唤幻想主题的人物来突出这一意义。分析的理由是基于幻想的具体化,作为一个敏感读者的主题,特别是那些在教学过程中接触读者形成的人。从这个角度来看,研究的构建是通过工作的摘录来构建的,这些摘录显示了幻想同位素的本质,能够描述话语中插入的价值。这是通过巩固主题线、使事实方面合法化和真理模式的叙事路径发生的(DISCINI, 2004)。因此,考虑到内容,以话语结构为基础——它打算暴露分析中陈述的比喻维度(BERTRAND, 2003)。因此,我们试图对文学文本的研究做出贡献,特别是对具象的符号学概念。
“O Meu Pé de Laranja lima”: semiótica e figuratividade
Levando em consideração que o texto literário pode ser um campo fértil para pensamentos filosófico-linguísticos, condicionamos diversos tratamentos dados a ele, clarificando a criatividade poética e, sobretudo, a construção de sentido. Dessa forma, este artigo, de forma geral, visa a apresentar uma análise da semiótica discursiva em uma articulação com o texto literário. Especificamente, pretendemos evidenciar o sentido, destacando as figuras que convocam a temática da fantasia na obra “O Meu Pé de Laranja Lima” (1968), de José Mauro de Vasconcelos. A justificativa para a análise baseia-se na aspectualização da fantasia, como a temática que sensibiliza os leitores, principalmente, os que temos contato na formação de leitores durante o exercício docente. Nessa perspectiva, a construção da investigação constitui-se por intermédio de trechos da obra que mostram a natureza das isotopias fantasiosas capazes de caracterizar os valores inseridos no discurso. Isso ocorre por meio dos percursos narrativos em que se consolida o fio temático, legitimando o aspecto fático e um modo de verdade (DISCINI, 2004). Dessa maneira, levando em consideração o conteúdo, com alicerce nas estruturas discursivas – pretende-se expor a dimensão figurativa do enunciado em análise (BERTRAND, 2003). Assim sendo, procura-se contribuir com os estudos acerca do texto literário e com a própria concepção semiótica da figuratividade em particular.