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O presente artigo visa discutir a ausência de vergonha na melancolia e a satisfação dos pacientes em comunicar o desprezo por si mesmo, tal como descritos por Freud em 1917. Para tanto, segue a argumentação do ensaio Luto e Melancolia e indica os aportes conceituais necessários para a apresentação da melancolia como uma neurose narcísica, distinta da vivência de luto. Considerando que a vergonha é um afeto que se coloca na fronteira entre psíquico e social, busca refletir sobre as implicações clínicas de sua ausência na melancolia.