Joselyn Nieves Contreras Chacha, Pedro Emilio Cedeño Loja, Cristhian Abdon Cargua Vivas, Joffre Galo Alvarado Gastesi
{"title":"frugiperda Smith对阿维菌素、甲氰菊酯、硫代二威和联苯菊酯杀虫剂的抗性","authors":"Joselyn Nieves Contreras Chacha, Pedro Emilio Cedeño Loja, Cristhian Abdon Cargua Vivas, Joffre Galo Alvarado Gastesi","doi":"10.34188/bjaerv6n3-038","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalho de pesquisa foi determinar a linha básica de resistência de Spodoptera frugiperda (Smith) aos inseticidas alfacipermetrina, tiodicarbe, bifetrina e abamectina, por meio de bioensaios de suscetibilidade e da seleção de populações de larvas de terceiro instar. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Entomologia da Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Técnica de Babahoyo, localizada no km 7,5 da estrada Babahoyo-Montalvo. Foram usados quatro inseticidas de diferentes grupos químicos. Os produtos foram aplicados no protórax das larvas em soluções estoque e dosagens para cada inseticida, com um tempo máximo de avaliação de 96 horas. Foram usadas oito concentrações para cada insumo, variando de 0,0 a 7 ug/larva, respectivamente. A resposta do grupo de larvas (controle) foi medida apenas com alimentação. A seleção do material biológico foi feita durante uma única geração de larvas. Concluiu-se que, para o inseticida tiodicar, a DL50 foi de 2,00067; para o inseticida alfacipermetrina, a DL50 obtida foi de 0,320884; para o inseticida abamectina, a DL50 foi de 1,70342 e para o inseticida bifentrina, a DL50 foi de 0,864843. Todas as populações usadas em todos os grupos químicos testados tiveram 100% de mortalidade com as concentrações mais altas no controle 24 horas após a aplicação, enquanto as colônias selecionadas com as concentrações mais baixas não excederam 16% de mortalidade. O controle teve uma média de 2,32% de mortalidade no mesmo período. A DL50 variou de 2,3 vezes a dose comercial. Os altos níveis de controle indicam que as larvas do inseto não possuem mecanismos de resistência a esses grupos de inseticidas no momento, por isso devem ser implementadas estratégias de manejo de resistência em S. frugiperda.","PeriodicalId":9294,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Animal and Environmental Research","volume":"102 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Resistência de Spodoptera frugiperda Smith aos inseticidas abamectina, alfacipermetrina, tiodicarbe e bifentrina\",\"authors\":\"Joselyn Nieves Contreras Chacha, Pedro Emilio Cedeño Loja, Cristhian Abdon Cargua Vivas, Joffre Galo Alvarado Gastesi\",\"doi\":\"10.34188/bjaerv6n3-038\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O objetivo deste trabalho de pesquisa foi determinar a linha básica de resistência de Spodoptera frugiperda (Smith) aos inseticidas alfacipermetrina, tiodicarbe, bifetrina e abamectina, por meio de bioensaios de suscetibilidade e da seleção de populações de larvas de terceiro instar. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Entomologia da Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Técnica de Babahoyo, localizada no km 7,5 da estrada Babahoyo-Montalvo. Foram usados quatro inseticidas de diferentes grupos químicos. Os produtos foram aplicados no protórax das larvas em soluções estoque e dosagens para cada inseticida, com um tempo máximo de avaliação de 96 horas. Foram usadas oito concentrações para cada insumo, variando de 0,0 a 7 ug/larva, respectivamente. A resposta do grupo de larvas (controle) foi medida apenas com alimentação. A seleção do material biológico foi feita durante uma única geração de larvas. Concluiu-se que, para o inseticida tiodicar, a DL50 foi de 2,00067; para o inseticida alfacipermetrina, a DL50 obtida foi de 0,320884; para o inseticida abamectina, a DL50 foi de 1,70342 e para o inseticida bifentrina, a DL50 foi de 0,864843. Todas as populações usadas em todos os grupos químicos testados tiveram 100% de mortalidade com as concentrações mais altas no controle 24 horas após a aplicação, enquanto as colônias selecionadas com as concentrações mais baixas não excederam 16% de mortalidade. O controle teve uma média de 2,32% de mortalidade no mesmo período. A DL50 variou de 2,3 vezes a dose comercial. Os altos níveis de controle indicam que as larvas do inseto não possuem mecanismos de resistência a esses grupos de inseticidas no momento, por isso devem ser implementadas estratégias de manejo de resistência em S. frugiperda.\",\"PeriodicalId\":9294,\"journal\":{\"name\":\"Brazilian Journal of Animal and Environmental Research\",\"volume\":\"102 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-08-14\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Brazilian Journal of Animal and Environmental Research\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.34188/bjaerv6n3-038\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Brazilian Journal of Animal and Environmental Research","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34188/bjaerv6n3-038","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Resistência de Spodoptera frugiperda Smith aos inseticidas abamectina, alfacipermetrina, tiodicarbe e bifentrina
O objetivo deste trabalho de pesquisa foi determinar a linha básica de resistência de Spodoptera frugiperda (Smith) aos inseticidas alfacipermetrina, tiodicarbe, bifetrina e abamectina, por meio de bioensaios de suscetibilidade e da seleção de populações de larvas de terceiro instar. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Entomologia da Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Técnica de Babahoyo, localizada no km 7,5 da estrada Babahoyo-Montalvo. Foram usados quatro inseticidas de diferentes grupos químicos. Os produtos foram aplicados no protórax das larvas em soluções estoque e dosagens para cada inseticida, com um tempo máximo de avaliação de 96 horas. Foram usadas oito concentrações para cada insumo, variando de 0,0 a 7 ug/larva, respectivamente. A resposta do grupo de larvas (controle) foi medida apenas com alimentação. A seleção do material biológico foi feita durante uma única geração de larvas. Concluiu-se que, para o inseticida tiodicar, a DL50 foi de 2,00067; para o inseticida alfacipermetrina, a DL50 obtida foi de 0,320884; para o inseticida abamectina, a DL50 foi de 1,70342 e para o inseticida bifentrina, a DL50 foi de 0,864843. Todas as populações usadas em todos os grupos químicos testados tiveram 100% de mortalidade com as concentrações mais altas no controle 24 horas após a aplicação, enquanto as colônias selecionadas com as concentrações mais baixas não excederam 16% de mortalidade. O controle teve uma média de 2,32% de mortalidade no mesmo período. A DL50 variou de 2,3 vezes a dose comercial. Os altos níveis de controle indicam que as larvas do inseto não possuem mecanismos de resistência a esses grupos de inseticidas no momento, por isso devem ser implementadas estratégias de manejo de resistência em S. frugiperda.