倾听是一种方法,倾听穷人/被压迫的人

IF 0.1 0 RELIGION
Alexandre Andrade Martins
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Seguindo a identificação dessa limitação, o artigo argumenta por uma perspectiva que parta do local, das experiências sentidas na realidade concreta das pessoas, para, então, avançar para o global, que será um global plural e inclusivo em vista de construir colaboração. Assim, não há um global epistemológico e normativo da prática como é a perspectiva ocidental dominante, mas um global plural que é universal no proceder – do local para o global – mas plural no compreender e no enfrentar os desafios em saúde global, sem uma epistemologia dominante. Dessa forma, um ethos de colaboração é desenvolvido a partir da escuta e do aprendizado mútuo que ocorrem onde o desafio é experienciado. 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摘要

考虑到全球健康的挑战,本文试图从全球生物伦理学的提议来理解全球对地方的影响,不是普遍的,而是多元的。全球卫生行动由西方化的地方现实卫生保健观点主导,这种观点从自上而下的模式开始。本文分析这种方法通过全球健康计划的重要方面—主要演员,融资方法和心态—了解它的限制导致支持全球健康运作模式的同时,反过来导致他要面对同样的问题的回答直接需求的贫困人口的健康。在确定了这一限制之后,本文从一个地方出发,从人们在具体现实中感受到的经验出发,然后走向全球,这将是一个多元和包容的全球,以建立合作。因此,不存在占主导地位的西方观点那样的全球认识论和规范实践,而是一个全球多元,它在从地方到全球的过程中是普遍的,但在理解和面对全球健康挑战方面是多元的,没有一个占主导地位的认识论。通过这种方式,在经历挑战的地方,通过倾听和相互学习,形成了一种合作精神。最后,作者提出倾听是全球健康的第一个运动,基于多元和包容的全球生命伦理学,在不断的认识论发展中具有伦理影响。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
escuta como método e os pobres/oprimidos como sujeitos
Considerando desafios em saúde global, este texto busca compreender o impacto do global no local a partir de uma proposta de bioética global não universal, mas plural. As ações em saúde global são dominadas por uma perspectiva ocidentalizada de assistência à saúde em realidades locais que parte de um modelo de cima para baixo. Este artigo analisa essa perspectiva por meio de aspectos essenciais das iniciativas em saúde global – métodos, atores principais, financiamento e mentalidade – que levam a perceber a sua limitação aos fundamentar modos de operar em saúde global e, ao mesmo tempo, contraditoriamente contribuem para os mesmos problemas que afirma enfrentar ao responder necessidades imediatas em saúde de populações empobrecidas. Seguindo a identificação dessa limitação, o artigo argumenta por uma perspectiva que parta do local, das experiências sentidas na realidade concreta das pessoas, para, então, avançar para o global, que será um global plural e inclusivo em vista de construir colaboração. Assim, não há um global epistemológico e normativo da prática como é a perspectiva ocidental dominante, mas um global plural que é universal no proceder – do local para o global – mas plural no compreender e no enfrentar os desafios em saúde global, sem uma epistemologia dominante. Dessa forma, um ethos de colaboração é desenvolvido a partir da escuta e do aprendizado mútuo que ocorrem onde o desafio é experienciado. Por fim, o autor apresenta a escuta como primeiro movimento em saúde global fundamentado em uma bioética global plural e inclusiva, em um constante desenvolvimento epistemológico com impacto ético. 
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