前占用的中间位置:格洛丽亚alzaldua和edouard Glissant的假圣经中的剥夺和财产

Luis Felipe Abreu
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De forma a interrogar de modo localizado esta problemática, entendendo que ela só se dá na escritura, partimos a apresentar e debater duas experiências desse entre. Primeiro, o texto de Gloria Anzáldua em seu Borderlands/La frontera (1987), livro escrito em um inglês atravessado pelos dialetos da fronteira mexicana, discutindo a vivência do migrante. De modo semelhante, acionamos também as poéticas de Édouard Glissant (2005): seus estudos sobre como o regime econômico de escambos no Caribe cria uma cultura de trocas precárias, origem das línguas crioulas. Na leitura dos signos que emitem essas línguas bífidas, o ensaio vai concluir a produtividade de se enfocar o problema dos textos e trânsitos pós-nacionais pelo viés proprietário. 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摘要

这个测试从一个符号开始;雅克·德里达(Jacques Derrida, 2016)在前挪用法中插入的连字符。这个准概念的运作证明了存在于跨文化语言实践中的属性悖论。从推动这篇文章的aporia开始,我们将我们的研究转向当代文本中的挪用、复制和模仿实践。在这篇概念性和探索性的文章中,我们提出了一个研究前挪用作为这些(重新)写作的逻辑。在他的连字符的闪光中,我们试图理解这个跨国语言的地方的不可决定性,也与Silviano Santiago(2019)阐述的地方之间的想法。为了以一种本地化的方式质疑这个问题,理解它只发生在圣经中,我们开始呈现和讨论这两者之间的两个经验。首先,Gloria anzaldua在她的《Borderlands/La frontera》(1987)中,用英语写的书,跨越了墨西哥边境的方言,讨论了移民的经历。以同样的方式,我们也激发了edouard Glissant(2005)的诗学:他对加勒比地区escambos的经济制度如何创造一种不稳定的交流文化,克里奥尔语的起源的研究。在阅读这些分裂语言发出的符号时,这篇文章将总结通过专有偏见关注文本和后国家过渡问题的生产力。我们可以推断出挪用和地方之间的概念是如何产生这方面的,并允许跨文化诗歌文本通过这一关键来阅读——导致对挪用和模仿的理解,作为一种盗窃运动,暴露了不稳定的占有表现。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
O entre-lugar da ex-apropriação: despossessão e propriedade nas escrituras falsas de Gloria Alzáldua e Édouard Glissant
Este ensaio começa em um sinal; o hífen interposto por Jacques Derrida (2016) na grafia de ex-apropriação. Este quase-conceito opera demonstrando o paradoxo de propriedade existente no exercício da linguagem transcultural. Partindo da aporia que movimenta aquele ensaio, movimentamos nossa pesquisa à respeito de práticas de apropriação, cópia e imitação em textualidades contemporâneas. Neste texto, de caráter conceitual e exploratório, propomos um estudo da ex-apropriação como lógica dessas (re)escrituras. Na fulguração de seu hífen, buscamos entender a indecidibilidade deste lugar de fala transnacional também com a ideia entre-lugar, conforme elaborada por Silviano Santiago (2019). De forma a interrogar de modo localizado esta problemática, entendendo que ela só se dá na escritura, partimos a apresentar e debater duas experiências desse entre. Primeiro, o texto de Gloria Anzáldua em seu Borderlands/La frontera (1987), livro escrito em um inglês atravessado pelos dialetos da fronteira mexicana, discutindo a vivência do migrante. De modo semelhante, acionamos também as poéticas de Édouard Glissant (2005): seus estudos sobre como o regime econômico de escambos no Caribe cria uma cultura de trocas precárias, origem das línguas crioulas. Na leitura dos signos que emitem essas línguas bífidas, o ensaio vai concluir a produtividade de se enfocar o problema dos textos e trânsitos pós-nacionais pelo viés proprietário. Infere-se como as noções de ex-apropriação e entre-lugar suscitam esse aspecto, e permitem ler textos poéticos transculturais por tal chave – levando a uma compreensão da apropriação e da imitação como movimentos de um roubo que escancara a precária performance da posse.
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