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Para isso, realizou-se uma revisão integrativa na literatura, feita a busca pelos descritores “Depressive Disorder, Major”; “Comprehensive Health Care”; “Diagnosis”; “Adolescent” em três plataformas de dados: Google Scholar, biblioteca nacional em saúde e National Library of Medicine, incluiu-se trabalhos publicados entre 2016 e 2021, dos tipos coorte, meta-análise, ensaio clínico randomizado e ensaio clínico, com população brasileira e idade entre 11 e 18 anos e excluiu-se artigos sobre tratamento e populações não brasileira, o que resultou em 10 artigos. As escalas psicométricas validadas nessa população foram: questionário de humor e sentimentos, inventário de depressão de Beck, inventário de depressão infantil e questionário de saúde geral de Goldberg. Os fatores de risco melhor elucidados pela literatura foram ser do sexo feminino, a dissolução do núcleo familiar, história familiar de TDM, exposição a estressores psicológicos e/ou bullying e o baixo rendimento escolar. 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Diagnóstico do transtorno depressivo na adolescência: uma revisão sistemática
O transtorno depressivo na adolescência é uma patologia prevalente e de grande morbidade, entretanto não há um consenso sobre quais os melhores instrumentos diagnósticos para essa população. Diante disso, esse estudo teve como objetivo analisar escalas psicométricas usadas nessa população e identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de TDM. Para isso, realizou-se uma revisão integrativa na literatura, feita a busca pelos descritores “Depressive Disorder, Major”; “Comprehensive Health Care”; “Diagnosis”; “Adolescent” em três plataformas de dados: Google Scholar, biblioteca nacional em saúde e National Library of Medicine, incluiu-se trabalhos publicados entre 2016 e 2021, dos tipos coorte, meta-análise, ensaio clínico randomizado e ensaio clínico, com população brasileira e idade entre 11 e 18 anos e excluiu-se artigos sobre tratamento e populações não brasileira, o que resultou em 10 artigos. As escalas psicométricas validadas nessa população foram: questionário de humor e sentimentos, inventário de depressão de Beck, inventário de depressão infantil e questionário de saúde geral de Goldberg. Os fatores de risco melhor elucidados pela literatura foram ser do sexo feminino, a dissolução do núcleo familiar, história familiar de TDM, exposição a estressores psicológicos e/ou bullying e o baixo rendimento escolar. Conclui-se que o uso de escalas psicométricas como instrumento diagnóstico é recomendado, sendo o questionário de humor e sentimentos a escala de escolha na abordagem inicial, não sendo apenas a aplicação do questionário suficiente para o diagnóstico. Além disso, adolescentes com fatores de risco para o desenvolvimento de TDM, devem ser alvo de maior atenção na assistência possibilitando o diagnóstico precoce.
Palavras-Chave: Diagnóstico Clínico; Transtorno Depressivo; Adolescente