{"title":"巴西新的农业前沿:一篇关于马托比巴地区不可持续性的理论文章","authors":"T. A. R. Nepomoceno, Irene Carniatto","doi":"10.46551/rc24482692202205","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A sustentabilidade socioambiental é determinada pelas relações estabelecidas, numa lógica de respeito, justiça e equidade, isso contempla as práticas produtivas. Logo, em função das características agricultáveis o Matopiba, como fronteira agrícola, vem sendo disputado e as relações inerentes colocadas em xeque. O objetivo deste artigo foi reunir indícios da dinâmica agrícola na região do Matopiba e sua relação com a sustentabilidade socioambiental. Para isso, foi desenvolvida uma revisão de literatura narrativa e pesquisa documental, de caráter exploratório, com coleta de dados na plataforma SIDRA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A monocultura, desenvolvida a partir de um pacote tecnológico robusto e a internacionalização das grandes áreas da região de Cerrado, viabiliza a produção de commodities, com destaque para a soja. Além de impactos ambientais, o modelo de desenvolvimento capitalista adotado, aumenta as desigualdades de acesso à terra e modifica a dinâmica sociocultural dos campesinos e povos tradicionais. Assim, não há indícios suficientes para confirmar a sustentabilidade socioambiental no Matopiba, isto, porque o desenvolvimento da região têm se pautado na inferiorização das classes menos favorecidas e do planeta. Portanto, o Matopiba atende aos interesses de grupos dominantes e compromissos políticos firmados, tendo por base a destruição planetária.","PeriodicalId":31616,"journal":{"name":"Revista Cerrados","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"A nova fronteira agrícola do Brasil: um ensaio teórico sobre a insustentabilidade na região do Matopiba\",\"authors\":\"T. A. R. Nepomoceno, Irene Carniatto\",\"doi\":\"10.46551/rc24482692202205\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A sustentabilidade socioambiental é determinada pelas relações estabelecidas, numa lógica de respeito, justiça e equidade, isso contempla as práticas produtivas. Logo, em função das características agricultáveis o Matopiba, como fronteira agrícola, vem sendo disputado e as relações inerentes colocadas em xeque. O objetivo deste artigo foi reunir indícios da dinâmica agrícola na região do Matopiba e sua relação com a sustentabilidade socioambiental. Para isso, foi desenvolvida uma revisão de literatura narrativa e pesquisa documental, de caráter exploratório, com coleta de dados na plataforma SIDRA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A monocultura, desenvolvida a partir de um pacote tecnológico robusto e a internacionalização das grandes áreas da região de Cerrado, viabiliza a produção de commodities, com destaque para a soja. Além de impactos ambientais, o modelo de desenvolvimento capitalista adotado, aumenta as desigualdades de acesso à terra e modifica a dinâmica sociocultural dos campesinos e povos tradicionais. Assim, não há indícios suficientes para confirmar a sustentabilidade socioambiental no Matopiba, isto, porque o desenvolvimento da região têm se pautado na inferiorização das classes menos favorecidas e do planeta. Portanto, o Matopiba atende aos interesses de grupos dominantes e compromissos políticos firmados, tendo por base a destruição planetária.\",\"PeriodicalId\":31616,\"journal\":{\"name\":\"Revista Cerrados\",\"volume\":null,\"pages\":null},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-02-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Cerrados\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.46551/rc24482692202205\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Cerrados","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.46551/rc24482692202205","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A nova fronteira agrícola do Brasil: um ensaio teórico sobre a insustentabilidade na região do Matopiba
A sustentabilidade socioambiental é determinada pelas relações estabelecidas, numa lógica de respeito, justiça e equidade, isso contempla as práticas produtivas. Logo, em função das características agricultáveis o Matopiba, como fronteira agrícola, vem sendo disputado e as relações inerentes colocadas em xeque. O objetivo deste artigo foi reunir indícios da dinâmica agrícola na região do Matopiba e sua relação com a sustentabilidade socioambiental. Para isso, foi desenvolvida uma revisão de literatura narrativa e pesquisa documental, de caráter exploratório, com coleta de dados na plataforma SIDRA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A monocultura, desenvolvida a partir de um pacote tecnológico robusto e a internacionalização das grandes áreas da região de Cerrado, viabiliza a produção de commodities, com destaque para a soja. Além de impactos ambientais, o modelo de desenvolvimento capitalista adotado, aumenta as desigualdades de acesso à terra e modifica a dinâmica sociocultural dos campesinos e povos tradicionais. Assim, não há indícios suficientes para confirmar a sustentabilidade socioambiental no Matopiba, isto, porque o desenvolvimento da região têm se pautado na inferiorização das classes menos favorecidas e do planeta. Portanto, o Matopiba atende aos interesses de grupos dominantes e compromissos políticos firmados, tendo por base a destruição planetária.