用天然组织矫正根尖脱垂:60个月的经验

M. Cunha, Ana Regalo, M. Rodrigues, Luís Canelas
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As técnicas utilizadas para correção vaginal do prolapso apical foram a suspensão dos ligamentos útero-sagrados (22,0%), a fixação ao ligamento sacro-espinhoso (68,3%) e a fixação à fáscia do músculo iliococcígeo (9,8%). No mesmo tempo cirúrgico, 39,0% foram histerectomizadas (com colporrafia anterior em 4/16; posterior em 3/16 e ambas em 7/16), 7,3% submetidas a colporrafia anterior, 2,4% a colporrafia posterior e 36,6% a colporrafia anterior e posterior. Não se registaram complicações no período peri-operatório. A taxa de sucesso terapêutico foi de 82,9%. Verificou-se recidiva clínica do prolapso apical em 17,1% e de outros prolapsos em 4,9%, um caso de incontinência urinária de urgência e dois de fístulas. Estas complicações ocorreram nos primeiros seis meses após a cirurgia em 34,1%. Não se registaram diferenças estatisticamente significativas relativamente à taxa de sucesso ou de complicações entre as três técnicas estudadas.\nConclusão: O uso de tecidos nativos para correção do prolapso apical revelou-se um método efetivo e seguro com baixa morbilidade. Neste estudo, todas as técnicas estudadas revelaram-se igualmente eficazes, sugerindo que a sua escolha deve depender da experiência do cirurgião.","PeriodicalId":100020,"journal":{"name":"Acta Urológica Portuguesa","volume":"36 1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Correção de Prolapso Apical Via Vaginal com Tecidos Nativos: Sessenta Meses de Experiência\",\"authors\":\"M. Cunha, Ana Regalo, M. 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As técnicas utilizadas para correção vaginal do prolapso apical foram a suspensão dos ligamentos útero-sagrados (22,0%), a fixação ao ligamento sacro-espinhoso (68,3%) e a fixação à fáscia do músculo iliococcígeo (9,8%). No mesmo tempo cirúrgico, 39,0% foram histerectomizadas (com colporrafia anterior em 4/16; posterior em 3/16 e ambas em 7/16), 7,3% submetidas a colporrafia anterior, 2,4% a colporrafia posterior e 36,6% a colporrafia anterior e posterior. Não se registaram complicações no período peri-operatório. A taxa de sucesso terapêutico foi de 82,9%. Verificou-se recidiva clínica do prolapso apical em 17,1% e de outros prolapsos em 4,9%, um caso de incontinência urinária de urgência e dois de fístulas. Estas complicações ocorreram nos primeiros seis meses após a cirurgia em 34,1%. 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摘要

前言:本研究的目的是评估使用天然组织的不同经阴道根尖脱垂矫正技术的成功率和并发症。材料与方法:回顾性研究2013年1月至2018年6月某三级医院泌尿妇科41例用天然组织矫正根尖脱垂的阴道手术。结果:本样本中位年龄66岁,均为经产,95.1%为绝经后;47.5%的患者有子宫切除术史,17.5%的患者有前子宫切除术史,10.0%的患者有后子宫切除术史,7.5%的患者有根尖脱垂矫正史。观察显示,除根尖脱垂外,24.4%的患者前脱垂,4.9%的患者后脱垂,53.7%的患者三室脱垂。阴道根尖脱垂矫正技术为子宫-圣韧带悬吊(22.0%)、骶棘韧带固定(68.3%)和髂尾骨肌筋膜固定(9.8%)。在同一手术时间,39.0%的人切除了子宫(4/16的人切除了子宫)3/16和7/16),7.3%的人接受了前胆囊切除术,2.4%的人接受了后胆囊切除术,36.6%的人接受了前和后胆囊切除术。围手术期无并发症。治疗成功率为82.9%。根尖脱垂的临床复发率为17.1%,其他脱垂率为4.9%,急诊尿失禁1例,瘘管2例。这些并发症发生在术后前6个月,占34.1%。三种技术的成功率或并发症没有统计学上的显著差异。结论:使用天然组织矫正根尖脱垂是一种有效、安全、发病率低的方法。在这项研究中,所有研究的技术都被证明是同样有效的,这表明它们的选择应该取决于外科医生的经验。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Correção de Prolapso Apical Via Vaginal com Tecidos Nativos: Sessenta Meses de Experiência
Introdução: O objectivo do estudo foi avaliar a taxa de sucesso e as complicações associadas a diferentes técnicas de correção transvaginal de prolapso apical, recorrendo a tecidos nativos. Material e Métodos: Estudo retrospetivo de 41 cirurgias vaginais para correção de prolapso apical com tecidos nativos, realizadas no Departamento de Uroginecologia de um hospital terciário, de janeiro/2013 a junho/2018. Resultados: Nesta amostra, a idade mediana foi de 66 anos, todas eram multíparas e 95,1% encontravam-se na pós-menopausa; 47,5% referiam história pessoal de histerectomia, 17,5% de colporrafia anterior, 10,0% de colporrafia posterior e 7,5% de correção de prolapso apical. À observação, para além do prolapso apical, 24,4% apresentavam prolapso anterior, 4,9% prolapso posterior e 53,7% prolapso dos três compartimentos. As técnicas utilizadas para correção vaginal do prolapso apical foram a suspensão dos ligamentos útero-sagrados (22,0%), a fixação ao ligamento sacro-espinhoso (68,3%) e a fixação à fáscia do músculo iliococcígeo (9,8%). No mesmo tempo cirúrgico, 39,0% foram histerectomizadas (com colporrafia anterior em 4/16; posterior em 3/16 e ambas em 7/16), 7,3% submetidas a colporrafia anterior, 2,4% a colporrafia posterior e 36,6% a colporrafia anterior e posterior. Não se registaram complicações no período peri-operatório. A taxa de sucesso terapêutico foi de 82,9%. Verificou-se recidiva clínica do prolapso apical em 17,1% e de outros prolapsos em 4,9%, um caso de incontinência urinária de urgência e dois de fístulas. Estas complicações ocorreram nos primeiros seis meses após a cirurgia em 34,1%. Não se registaram diferenças estatisticamente significativas relativamente à taxa de sucesso ou de complicações entre as três técnicas estudadas. Conclusão: O uso de tecidos nativos para correção do prolapso apical revelou-se um método efetivo e seguro com baixa morbilidade. Neste estudo, todas as técnicas estudadas revelaram-se igualmente eficazes, sugerindo que a sua escolha deve depender da experiência do cirurgião.
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