Yessica Garay Ruiz Días, Lívia Carla Bezerra de Macêdo, Ana Regina Maia DE Morais, D. Rocha, Rafaela Rodrigues Monteiro
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Após a infecção por SARS-CoV-2, a secreção desregulada de citocinas pró-inflamatórias leva a uma resposta imune inata ineficiente, o que tem uma grande contribuição para a patogênese da Covid-19, refletindo em diversas formas evolutivas da doença. O conhecimento prévio do papel das citocinas e quimiocinas na imunopatologia da COVID-19 permite medidas preventivas que podem reduzir a taxa de mortalidade desta doença. Objetivo: Analisar os mecanismos desencadeantes da tempestade de citocinas na forma grave da COVID-19. Metodologia: Tratou-se de uma revisão de literatura realizada nas bases de dados BVS, PUBMED e LILACS, envolvendo artigos publicados entre 2020 e 2022, utilizando-se os descritores “COVID-19”, “gravidade”, “citocinas” e “pró-inflamatórias” e suas variantes na língua inglesa, além do descritor booleano “AND”. Resultados: Foram encontrados 57 artigos, nos quais nove foram elegidos por responder ao objetivo deste estudo. Após revisão literária, ficou evidenciado que a alta expressividade das citocinas pró-inflamatórias, principalmente a IL-6, IL-10 e o TNF-α estavam estritamente relacionados com a gravidade da doença, bem como a mortalidade. Os achados também indicaram que as células epiteliais infectadas tiveram importante contribuição para as respostas hiperinflamatórias, além do aumento no recrutamento de macrófagos e neutrófilos, que se correlacionaram com a morte celular e patologia pulmonar. Conclusão: Os estudos demonstraram que a evolução da gravidade relacionadas a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), falência de múltiplos órgãos e eventualmente a morte pelo COVID-19, têm relação com a resposta imune exacerbada. Compreender estes mecanismos, facilitam a tomada de decisões para a melhor terapêutica, permitindo a redução dos casos graves e o índice de mortalidade.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"14 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"REAÇÃO EXACERBADA DAS CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS COMO FATOR PREDITIVO PARA A FORMA GRAVE DA COVID-19: REVISÃO DE LITERATURA\",\"authors\":\"Yessica Garay Ruiz Días, Lívia Carla Bezerra de Macêdo, Ana Regina Maia DE Morais, D. 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REAÇÃO EXACERBADA DAS CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS COMO FATOR PREDITIVO PARA A FORMA GRAVE DA COVID-19: REVISÃO DE LITERATURA
Introdução: A COVID-19 vem sendo relacionada com respostas imunológicas acentuadas, mostrando que as diversas manifestações clínicas variam de acordo com o perfil imunológico do hospedeiro e a sua maneira de reagir contra o vírus. Estudos mostram que os mediadores inflamatórios exacerbados estão correlacionados com a gravidade da doença, isso porque foram encontrados nestes pacientes elevados níveis de citocinas pró-inflamatórias (IL-6, IL-8, IL-10, IL-1β, IFN-1 e TNF-α) que são liberados por células epiteliais, pneumócitos e macrófagos do pulmão, constituindo importantes biomarcadores de gravidade. Após a infecção por SARS-CoV-2, a secreção desregulada de citocinas pró-inflamatórias leva a uma resposta imune inata ineficiente, o que tem uma grande contribuição para a patogênese da Covid-19, refletindo em diversas formas evolutivas da doença. O conhecimento prévio do papel das citocinas e quimiocinas na imunopatologia da COVID-19 permite medidas preventivas que podem reduzir a taxa de mortalidade desta doença. Objetivo: Analisar os mecanismos desencadeantes da tempestade de citocinas na forma grave da COVID-19. Metodologia: Tratou-se de uma revisão de literatura realizada nas bases de dados BVS, PUBMED e LILACS, envolvendo artigos publicados entre 2020 e 2022, utilizando-se os descritores “COVID-19”, “gravidade”, “citocinas” e “pró-inflamatórias” e suas variantes na língua inglesa, além do descritor booleano “AND”. Resultados: Foram encontrados 57 artigos, nos quais nove foram elegidos por responder ao objetivo deste estudo. Após revisão literária, ficou evidenciado que a alta expressividade das citocinas pró-inflamatórias, principalmente a IL-6, IL-10 e o TNF-α estavam estritamente relacionados com a gravidade da doença, bem como a mortalidade. Os achados também indicaram que as células epiteliais infectadas tiveram importante contribuição para as respostas hiperinflamatórias, além do aumento no recrutamento de macrófagos e neutrófilos, que se correlacionaram com a morte celular e patologia pulmonar. Conclusão: Os estudos demonstraram que a evolução da gravidade relacionadas a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), falência de múltiplos órgãos e eventualmente a morte pelo COVID-19, têm relação com a resposta imune exacerbada. Compreender estes mecanismos, facilitam a tomada de decisões para a melhor terapêutica, permitindo a redução dos casos graves e o índice de mortalidade.