Thalita Etiene Willemann De Castro, Valentina de Paula Garcia, L. Gasques
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A obesidade é uma doença crônica, multifatorial, que afeta todas as idades e classes sociais. Esta comorbidade tem avançado em decorrência de diversos fatores e sua prevalência está ancorada em diferentes dimensões como as biológicas, sociais, históricas, comportamentais, saúde pública e política. O presente estudo tem como objetivo caracterizar o gene da leptina, seu produto e de seus receptores, assim como os mecanismos que corroboram com o desenvolvimento da obesidade e seu envolvimento com distúrbios alimentares. A leptina é uma proteína secretada principalmente nos adipócitos, ela reduz o apetite por meio da inibição da formação de neuropeptídeos relacionados ao apetite, como o neuropeptídeo Y e eleva a expressão de neuropeptídeos anorexígenos, como o hormônio liberador de corticotropina, por isso que os altos níveis de leptina reduzem a ingestão alimentar, em contraste com os níveis baixos que induzem hiperfagia. Como a leptina realiza o controle da saciedade e regulação do gasto energético, o indivíduo com disfunção neste gene não desenvolve essa função corretamente. Isso se deve aos SNPs, que de acordo com estudos aumentam a susceptibilidade à obesidade. Além do mais, a leptina pode estar envolvida com processo patológico de alguns distúrbios alimentares, predispondo o paciente às condições como anorexia nervosa e bulimia.