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A História Natural e a divulgação pedagógica das classificações da quina no final do XVIII, como parte de um programa ilustrado de produção de conhecimento botânico na América espanhola.
Na América Hispânica do fim século XVIII, a história natural foi-se tornando um campo de saber acessível a um público que ia além de uns poucos botânicos e médicos, devido à presença de empreendimentos de comunicação como o periódico Mercurio Peruano, editado em Lima entre 1790 e 1795. Este artigo monstra que a história natural, como um campo de saber definido por um método fundamentado na observação, na experiência e na produção de nomenclaturas, encontrou em produtos nativos, como a quina, a oportunidade de produzir, a partir da América, descobertas, classificações, procedimentos de manipulação e mercadorias, destinadas a contribuir para a glória da Espanha bourbônica. Ao mesmo tempo, e com patriotismo precoce, os jovens do Mercurio Peruano colocavam o continente e os homens que aqui se dedicavam à ciência em pé de igualdade com seus colegas da Europa, projetando a possibilidade de um elo de conhecimento que vinculava a “montanha”, Lima e Madri.