非洲人的概念:普莱西德·坦普尔斯的班图哲学的批判性解读

IF 0.2 0 PHILOSOPHY
Tiago Tendai Chingore, Elnora Gondim
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Neste contexto, a obra African Philosophy: Myth and Reality de Paulin Hountondji, criou um movimento intelectual bastante forte, que despoletou debates filosóficos fervorosos nos últimos anos. No seu prefácio, Hountondji inicia o debate considerando Husserl, como sendo o filósofo que teria criado algumas formas, técnicas e ideias intelectuais que permitiram a filosofia de ser uma ciência rigorosa. Na mesma linha de pensamento, Hountondji evoca René Descartes no seu Cogito[1], onde defendia que todas as doutrinas deveriam possuir um valor, uma responsabilidade intelectual e uma justificação lógico-racional. Para tanto, o trabalho apresenta-se estruturado em duas partes, onde na primeira parte: faço uma fundamentação do pensamento de Placide J. Tempels e da sua teoria sobre a Filosofia Bantu, descrevo seu perfil, sua concepção de ontologia Bantu e a sua visão em torno da filosofia bantu. 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摘要

本文以坦普尔斯的《非洲哲学:神话与现实》为基础,从班图哲学入手,探讨非洲人的概念。我们试图解构和构建普莱西德·坦普尔斯在他的《班图哲学》一书中的高级批评民族哲学。因此,在某种程度上,谈论普莱西德·坦普尔斯唤起了一系列的问题和辩论,这些问题和辩论与第一次尝试构建和系统化非洲哲学的存在密切相关。事实上,在谈到非洲哲学时,不能不提到坦普尔斯的《班图哲学》(1945)。坦普尔斯是第一个提出班图哲学问题的作者。在此背景下,Paulin Hountondji的《非洲哲学:神话与现实》一书引发了一场相当强大的知识运动,近年来引发了激烈的哲学辩论。在序言中,亨顿吉开始了辩论,认为胡塞尔是一位哲学家,他创造了一些形式、技术和智力思想,使哲学成为一门严谨的科学。同样,亨顿吉在他的《我思》[1]中引用了rene笛卡尔,他认为所有的学说都应该具有价值、智力责任和逻辑理性的正当性。因此,本文分为两部分,第一部分对坦普尔斯的班图哲学思想和理论进行了推理,描述了坦普尔斯的概况、他的班图本体论概念和他对班图哲学的看法。在第二部分提出的想法,这是防水帆布Hountondji及其批评unanimista etnofilosofia Tempels,这是影响他的质疑我们照etnofilosofia Tempels非洲很多哲学家,这里我表达的主题研究,最后,最后的效果好。关键词:非洲哲学。Etnofilosofia。本体。生命的力量。人类。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
As concepções africanas do ser humano: leituras críticas à partir da Bantu Philosophy de Placide Tempels
O artigo debate sobre as concepções africanas do Ser humano a partir da Bantu Philosophy de Placide Tempels, partindo da obra African Philosophy: Myth and Reality. Procuramos fazer uma desconstrução e construção da crítica avançada, à etnofilosofia de Placide Tempels na sua obra Bantu Philosophy (Filosofia Bantu). Portanto, falar de Placide Tempels evoca, de certo modo, toda uma série de questões e debates que estão intimamente relacionados com a existência da primeira tentativa de construir e sistematizar a filosofia africana. Na verdade, não se pode falar da filosofia africana sem fazer menção à Tempels em sua obra Bantu Philosophy de (1945). Tempels foi o primeiro autor que trouxe a questão de filosofia “Bantu” à superfície. Neste contexto, a obra African Philosophy: Myth and Reality de Paulin Hountondji, criou um movimento intelectual bastante forte, que despoletou debates filosóficos fervorosos nos últimos anos. No seu prefácio, Hountondji inicia o debate considerando Husserl, como sendo o filósofo que teria criado algumas formas, técnicas e ideias intelectuais que permitiram a filosofia de ser uma ciência rigorosa. Na mesma linha de pensamento, Hountondji evoca René Descartes no seu Cogito[1], onde defendia que todas as doutrinas deveriam possuir um valor, uma responsabilidade intelectual e uma justificação lógico-racional. Para tanto, o trabalho apresenta-se estruturado em duas partes, onde na primeira parte: faço uma fundamentação do pensamento de Placide J. Tempels e da sua teoria sobre a Filosofia Bantu, descrevo seu perfil, sua concepção de ontologia Bantu e a sua visão em torno da filosofia bantu. Na segunda parte, apresento a ideia proposta por Paulin Hountondji e a sua crítica unanimista à etnofilosofia de Tempels, onde apresento as influências que ele teve, a crítica que faz à etnofilosofia de Tempels, aqui invoco vários filósofos africanos que abordam sobre o tema em estudo, e, por fim, as considerações finais.   Palavras-chave: Filosofia Africana. Etnofilosofia. Ontologia.  Força vital. Ser Humano.    
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