Cássio Henrique Caramori, Gabriela Manfro Magalhães, T. H. Grando
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Os sinais clínicos desta doença são inespecíficos, o que tem gerado preocupação pela disseminação e falta de diagnóstico dessa enfermidade, mas incluem, principalmente, anemia ou perda progressiva de peso, além de perda da produtividade dos animais acometidos. O diagnóstico é feito por meio de exames parasitológicos, como esfregaços sanguíneos, exames sorológicos e molecular e, principalmente, pelo método de Woo. Por fim o tratamento e controle dessa doença consiste em tratamentos quimioterápicos e controle dos vetores causadores. Neste sentido, esta breve revisão de literatura tem por objetivo levantar dados sobre tal doença, como: agente etiológico, sinais clínicos, epidemiologia, diagnóstico e tratamento, a fim de contribuir com informações sobre a enfermidade que está ganhando espaço e necessita de maior disseminação de conhecimentos, para que não seja esquecida e subdiagnosticada.","PeriodicalId":8394,"journal":{"name":"Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia","volume":"6 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"TRIPANOSSOMOSE EM BOVINOS\",\"authors\":\"Cássio Henrique Caramori, Gabriela Manfro Magalhães, T. H. 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Ao possuir um dos maiores rebanhos comerciais de bovinos do mundo, o Brasil destaca-se entre os demais países, entretanto, dentre os problemas sanitários que acometem esses rebanhos a tripanossomose vem ganhando espaço e grande significância, devido aos grandes problemas econômicos e reprodutivos que vem causando no rebanho brasileiro. O agente de maior importância e causador é o Trypanossoma vivax, que são protozoários disseminados por meio de vetores mecânicos, como tabanídeos e moscas hematófagas como as do gênero Stomoxys. Esses agentes estão distribuídos por todo o mundo, mas preferencialmente em áreas de clima tropicais no Brasil, acometendo tanto bovinos leiteiros quanto bovinos de corte, causando grandes prejuízos aos criadores. Os sinais clínicos desta doença são inespecíficos, o que tem gerado preocupação pela disseminação e falta de diagnóstico dessa enfermidade, mas incluem, principalmente, anemia ou perda progressiva de peso, além de perda da produtividade dos animais acometidos. O diagnóstico é feito por meio de exames parasitológicos, como esfregaços sanguíneos, exames sorológicos e molecular e, principalmente, pelo método de Woo. Por fim o tratamento e controle dessa doença consiste em tratamentos quimioterápicos e controle dos vetores causadores. Neste sentido, esta breve revisão de literatura tem por objetivo levantar dados sobre tal doença, como: agente etiológico, sinais clínicos, epidemiologia, diagnóstico e tratamento, a fim de contribuir com informações sobre a enfermidade que está ganhando espaço e necessita de maior disseminação de conhecimentos, para que não seja esquecida e subdiagnosticada.