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Este trabalho tem o objetivo de investigar como adolescentes de 14 e 15 anos, de Campinas (SP), consomem informação e reagem a certas representações da adolescência propagadas pela imprensa. Para isso, realizamos dois grupos focais, envolvendo dez jovens de uma escola da área periférica da cidade, de classe trabalhadora. Nos resultados, reafirma-se, como a literatura vem mostrando, que os adolescentes compreendem as notícias de forma mais es-tendida, denominando assim a informação vinda de perfis em redes sociais, pois ali encon-tram temáticas de seus interesses. Percebe-se ainda que os entrevistados não concordam com as representações de sua fase de vida construídas pelo jornalismo, mas não as discutem com família e amigos. Isso se dá por uma certa indiferença em relação à imprensa, ainda que compreendam que tais abordagens interfiram no modo como são tratados pela sociedade.