Giuliano Dimarzio, Ilione de Cassia Pinto, Alóide Ladeia Guimarães, Adail de Almeida Rollo, Aguinaldo Gonçalves, Zeliete Linhares Leite Zambon, R. Bedrikow, Monica Nunes, Camila Azevedo da Silva, Douglas Costa, Luciana Cugliari, Carlos Eduardo Cantusio Abrahão, Luís Fernando Tófoli, L. Zambon, Carmino Antonio de Souza, Clarissa Vasconcellos de Souza
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Para tal, foram compilados registros de reuniões realizadas entre integrantes da Secretaria Municipal de Saúde e instituições de ensino superior do município e recuperada a trajetória percorrida pelos diversos atores envolvidos. A situação da atenção básica de saúde no município até 2019 foi analisada com detalhes, o que revelou dificuldades em fixar o médico nas Unidades de Saúde. Como solução optou-se pela instituição de programa de residência médica. Para preservar a manutenção do médico no programa, garantiu-se a sua vinculação à Estratégia de Saúde da Família, foram estabelecidas parcerias com instituições de saúde e foi planejado o financiamento que garantiu remuneração suficiente para atrair e manter profissionais à proposta. O processo seletivo de médicos residentes e preceptores foi amplamente discutido. Foi criado um programa pedagógico e estabelecida a gestão do programa. 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Desafios e implementação do Programa Mais Médicos Campineiro
O objetivo deste trabalho é descrever a experiência da implementação do Programa Mais Médicos Campineiro (PMMC) na cidade de Campinas, Estado de São Paulo, no período de abril de 2019 a abril de 2020, como resultado de política de saúde que adequou as necessidades do município à formação de médicos especialistas em Medicina da Família e Comunidade. Para tal, foram compilados registros de reuniões realizadas entre integrantes da Secretaria Municipal de Saúde e instituições de ensino superior do município e recuperada a trajetória percorrida pelos diversos atores envolvidos. A situação da atenção básica de saúde no município até 2019 foi analisada com detalhes, o que revelou dificuldades em fixar o médico nas Unidades de Saúde. Como solução optou-se pela instituição de programa de residência médica. Para preservar a manutenção do médico no programa, garantiu-se a sua vinculação à Estratégia de Saúde da Família, foram estabelecidas parcerias com instituições de saúde e foi planejado o financiamento que garantiu remuneração suficiente para atrair e manter profissionais à proposta. O processo seletivo de médicos residentes e preceptores foi amplamente discutido. Foi criado um programa pedagógico e estabelecida a gestão do programa. Foi verificado incremento da ocupação de vagas oferecida, demonstrando-se que por meio de política pública direcionada à formação de Médico da Família e Comunidade é possível alterar o panorama de ociosidade assim como a alta rotatividade de vagas em programas de residência médica em Campinas.