Thiago Pontes de Oliveira César, Alexandre Mitsuo Mituiassu, Marilei de Melo Tavares, Rodrigo Ambrosio, Felipe Valle de Mello, Alberto Guimarães Medrado Sobrinho
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O método de pesquisa foi uma revisão integrativa de literatura de artigos científicos publicados nos anos de 2020 e 2021, disponíveis nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na coleção Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e na base de descritores da U.S. National Library of Medicine - PubMed, utilizando os descritores “SARS-CoV-2”, “COVID-19”, “Sequelas”, e suas correspondentes em inglês. A estratégia de busca recuperou um total de 1028 artigos, após o processo de inclusão e exclusão, 19 estudos foram considerados relevantes para a realização desta revisão. As sequelas COVID-19 pós-aguda são manifestações sintomas clínicos de origem multifatorial apresentadas por pacientes recuperados, independente da gravidade da doença na fase aguda, podendo persistir semanas ou meses após a infecção aguda, bem como se tornar crônicas. As manifestações mais comuns incluem fadiga, dispneia, ansiedade, depressão, distúrbios cognitivos e do sono, perda de apetite, náuseas e diarreia. Conclui-se que os cuidados com pacientes com COVID-19 sintomática não devem terminar com a recuperação do quadro agudo da doença e/ou alta hospitalar, o acompanhamento ambulatorial periódico é fundamental na identificação de possíveis sequelas.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":"38 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Sequelas pós-infecção aguda por SARS-CoV-2: Uma revisão de literatura\",\"authors\":\"Thiago Pontes de Oliveira César, Alexandre Mitsuo Mituiassu, Marilei de Melo Tavares, Rodrigo Ambrosio, Felipe Valle de Mello, Alberto Guimarães Medrado Sobrinho\",\"doi\":\"10.21727/rs.v13i2.3187\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"As complicações associadas à fase aguda da COVID-19 já estão bem descritas, no entanto, complicações tardias de médio e longo prazo, recentemente definidas como Síndrome pós COVID aguda ou Covid Longa estão levando um número crescente de pacientes já recuperados da infecção a procurar por assistência médica para tratar sintomas físicos e mentais persistentes. 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Sequelas pós-infecção aguda por SARS-CoV-2: Uma revisão de literatura
As complicações associadas à fase aguda da COVID-19 já estão bem descritas, no entanto, complicações tardias de médio e longo prazo, recentemente definidas como Síndrome pós COVID aguda ou Covid Longa estão levando um número crescente de pacientes já recuperados da infecção a procurar por assistência médica para tratar sintomas físicos e mentais persistentes. Considera-se fundamental que, à medida que o número de pacientes recuperados aumenta, se tenha uma melhor compreensão das sequelas deixadas pela doença. O objetivo deste estudo foi verificar quais as sequelas mais prevalentes associadas à infecção por COVID-19 após a hospitalização. O método de pesquisa foi uma revisão integrativa de literatura de artigos científicos publicados nos anos de 2020 e 2021, disponíveis nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na coleção Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e na base de descritores da U.S. National Library of Medicine - PubMed, utilizando os descritores “SARS-CoV-2”, “COVID-19”, “Sequelas”, e suas correspondentes em inglês. A estratégia de busca recuperou um total de 1028 artigos, após o processo de inclusão e exclusão, 19 estudos foram considerados relevantes para a realização desta revisão. As sequelas COVID-19 pós-aguda são manifestações sintomas clínicos de origem multifatorial apresentadas por pacientes recuperados, independente da gravidade da doença na fase aguda, podendo persistir semanas ou meses após a infecção aguda, bem como se tornar crônicas. As manifestações mais comuns incluem fadiga, dispneia, ansiedade, depressão, distúrbios cognitivos e do sono, perda de apetite, náuseas e diarreia. Conclui-se que os cuidados com pacientes com COVID-19 sintomática não devem terminar com a recuperação do quadro agudo da doença e/ou alta hospitalar, o acompanhamento ambulatorial periódico é fundamental na identificação de possíveis sequelas.