Ana Paula Simões Menezes, Caroline Nunes dos Santos, Martha Niederauer Ribeiro
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Foi possível estudar as variáveis referentes a o conhecimento da equipe multiprofissional sobre conciliação de medicamentos; avaliação da prática de conciliações medicamentosas no contexto hospitalar; momento em que se torna mais importante a prática da conciliação de medicamentos; percepção da equipe multiprofissional em relação a serviços farmacêuticos e avaliação da percepção do farmacêutico quanto ao processo de implantação do serviço de conciliação medicamentosa. Dos 21 profissionais entrevistados, foi possível incluir 15 entrevistas no estudo, em que após análise das respostas emergiram as categorias: “compreensão sobre conciliação de medicamentos”, “a prática de conciliar medicamentos” e “visão da equipe multidisciplinar”. Foi observado que a implantação das conciliações medicamentosas no hospital em estudo avançou frente outras realidades e é prática que requer treinamento constante da equipe para a segurança do paciente. Percebeu-se que o farmacêutico vem sendo reconhecido pela equipe de saúde e ganhando espaço para o exercício de suas funções clínicas. Observou-se que a implantação das conciliações medicamentosas no hospital em estudo avançou diante de outras realidades e é uma prática que exige treinamento constante da equipe para a segurança do paciente. 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Percepção da equipe multiprofissional de saúde em relação às conciliações de medicamentos no contexto hospitalar
Este estudo objetivou avaliar a percepção da equipe multiprofissional de saúde em um hospital universitário em relação a conciliação de medicamentos. Esta pesquisa foi do tipo observacional, descritiva e qualitativa, sendo realizado no Hospital Universitário Mário Araújo, vinculado ao Centro Universitário da Região da Campanha-URCAMP (Bagé-RS). Os profissionais de saúde do hospital foram codificados com a primeira letra da profissão seguido de ordem numérica, como exemplo: médicos (M1, M2) e assim sucessivamente. Questões norteadoras foram lançadas através de entrevista semiestruturada, havendo gravação e degravação da fala dos depoentes, para posterior análise de conteúdo de Bardin. Foi possível estudar as variáveis referentes a o conhecimento da equipe multiprofissional sobre conciliação de medicamentos; avaliação da prática de conciliações medicamentosas no contexto hospitalar; momento em que se torna mais importante a prática da conciliação de medicamentos; percepção da equipe multiprofissional em relação a serviços farmacêuticos e avaliação da percepção do farmacêutico quanto ao processo de implantação do serviço de conciliação medicamentosa. Dos 21 profissionais entrevistados, foi possível incluir 15 entrevistas no estudo, em que após análise das respostas emergiram as categorias: “compreensão sobre conciliação de medicamentos”, “a prática de conciliar medicamentos” e “visão da equipe multidisciplinar”. Foi observado que a implantação das conciliações medicamentosas no hospital em estudo avançou frente outras realidades e é prática que requer treinamento constante da equipe para a segurança do paciente. Percebeu-se que o farmacêutico vem sendo reconhecido pela equipe de saúde e ganhando espaço para o exercício de suas funções clínicas. Observou-se que a implantação das conciliações medicamentosas no hospital em estudo avançou diante de outras realidades e é uma prática que exige treinamento constante da equipe para a segurança do paciente. Percebeu-se que o farmacêutico vem sendo reconhecido pela equipe de saúde que vem ganhando espaço para o exercício de suas funções clínicas.